VI. Questão da origem (Ursprungsfrage): “a” origem sempre historicamente no sentido de que a essência (Wesen) em si tem o caráter histórico de um acontecimento.
O ἀεί (aei) grego não é a duração pensada historiograficamente do perdurar progressivo e interminável, sim a estabilidade do presentar-se (Beständigkeit der Anwesung) da essência inesgotável.
Os gregos ignoravam a historiografia, o ἱστορεῖν dizia respeito ao presente em questão (das Gegenwärtige-Vorhandene) e não ao passado (Vergangen) como tal.
Os gregos eram historiadores, no entanto, tão originalmente que a própria história permaneceu velada para eles, ou seja, não se tornou a razão essencial para a configuração de sua “existência” (Dasein).
O ἀεί não é o presentar-se do contínuo (Anwesung des Fortlaufenden), mas a simplificação que é reunida no presente (Gegenwart) do que é respectivamente essencial (o ἕν (hen) como ὄν (on)).