De acordo com a representação usual, a vontade é tomada como uma faculdade da alma. GA6MAC I
O que a vontade é determina-se a partir da essência da alma; da alma trata a psicologia. GA6MAC I
Se para Nietzsche a vontade determina o ser de todo e qualquer ente, então não é a vontade que é algo psíquico, mas a alma (a psique) que é algo volitivo. GA6MAC I
Todavia, Nietzsche tem em vista aqui que não há tal vontade que se conheceu e denominou até aqui uma faculdade da alma e uma aspiração em geral. GA6MAC I
A caracterização da vontade como “afeto” e como coisas do gênero não fala, porém, a partir do âmbito da alma e dos estados anímicos? Afeto, paixão, sentimento e comando não são algo a cada vez diverso? Isso que é aqui aduzido para o esclarecimento da essência da vontade não precisa estar ele mesmo antes suficientemente claro? Ora, mas o que é mais obscuro do que a essência do afeto, da paixão e da diferença entre os dois? Como é que a vontade pode ser tudo isso ao mesmo tempo? É difícil suplantar essas questões e reservas ante a interpretação nietzschiana da essência da vontade. GA6MAC I
Como devemos compreender a “vontade de poder” no sentido de Nietzsche? A vontade é considerada como uma faculdade da alma, uma faculdade que a consideração psicológica já delimitou há muito em contraposição ao entendimento e ao sentimento. GA6MAC VI