Gregory & Unna
Esta era uma tripla determinação [Bestimmung]: ser determinado [Bestimmtsein], o carácter de determinado [Bestimmtheit], estado afectivo [Gestimmtheit]: ser determinado em sentido histórico acontece na missão que, passando por nós e através de nós, chega até nós como encargo que nós não calculamos racionalmente e não podemos apresentar por meio da razão, mas que tem a sua peculiar objectualidade na origem do próprio ser histórico. Encargo e missão, futuro e ter sido são um poder originariamente coerente que, em si encerrado, determina o presente e domina o nosso ser, enquanto histórico; nós designamo-lo como trabalho do homem – trabalho, não como qualquer ocupação, mas como consumação da cunhagem e articulação daquilo que se põe no nosso Dasein histórico, como tarefa, na obra.
Encargo, missão e trabalho são, enquanto este poder unificador, simultaneamente o poder do estado afectivo que nos transporta. Aí a tonalidade afectiva não é uma qualquer vivência que apenas acompanha a nossa restante atitude anímica, mas a tonalidade afectiva é o poder fundamental do nosso Dasein, em virtude do qual nós somos colocados no meio do ente de modo eminente.
Original
Es war diese eine dreifache Bestimmung: Bestimmtsein, Bestimmtheit, Gestimmtheit. Bestimmtsein in geschichtlichem Sinne geschieht in der Sendung, die, über uns hinweggreifend und durch uns hindurchgreifend, auf uns zukommt als Auftrag, den wir nicht rational berechnen und nicht vernunftmäßig aufstellen können, sondern der seine eigentümliche Gegenständlichkeit hat im Ursprung des geschichtlichen Seins selbst. Auftrag und Sendung, Zukunft und Gewesenheit sind eine ursprünglich in sich zusammenhängende Macht, die in sich geschlossen die Gegenwärtigkeit bestimmt und unser Sein als geschichtliches beherrscht; wir bezeichnen sie als Arbeit des Menschen — Arbeit nicht als beliebige Beschäftigung, sondern als der Vollzug der Prägung und Verfügung dessen, was sich uns in unserem geschichtlichen Dasein im Werk als Aufgabe stellt.
Auftrag, Sendung und Arbeit sind als diese einigende Macht zugleich die Macht der Gestimmtheit, die uns trägt. Die Stimmung ist dabei nicht irgendein Erlebnis, das unser sonstiges [135] seelisches Verhalten nur begleitet, sondern Stimmung ist die Grundmacht unseres Daseins, kraft derer wir in ausgezeichneter Weise in das Seiende versetzt sind.