GA36-37 – Estrutura da Obra

INTRODUÇÃO – A questão fundamental da filosofia e o acontecimento fundamental de nossa história

§ 1. A missão político-espiritual como decisão para a questão fundamental

§ 2. O questionamento da poesia e do pensamento gregos e o princípio da filosofia. A filosofia como combate histórico que questiona sem cessar a essência do ser dos sendos

§ 3. O que a filosofia não é. Recusa das tentativas inadequadas de determinação

§ 4. A questão fundamental da filosofia e a discussão com a história do espírito ocidental em sua posição capital: Hegel

PARTE PRINCIPAL – Questão fundamental e metafísica. Preparação de uma discussão com Hegel

PRIMEIRO CAPÍTULO – Elaboração, evolução e cunho cristão da metafísica tradicional

§ 5. Indicações para uma discussão com Hegel

§ 6. O conceito de metafísica e sua transformação até a metafísica clássica da Idade Moderna

a) Origem do conceito de metafísica como etiqueta técnica de classificação para determinados escritos aristotélicos (meta ta physika)

b) Do título de classificação para o conceito real. A transformação cristã do conceito de metafísica: conhecimento do supra-sensível (trans physicam)

§ 7. A questão crítica de Kant sobre a possibilidade do conhecimento metafísico e a divisão clássica de metafísica

a) Sobre a repercussão da índole cristã do conceito de metafísica

b) As três disciplinas racionais da metafísica moderna e a questão de Kant sobre a possibilidade interna e os limites do conhecimento metafísico enquanto conhecimento da razão pura

SEGUNDO CAPÍTULO – O sistema da metafísica moderna e seu primeiro fundamento principal de determinação: o matemático

§ 8. Observações prévias sobre o conceito e significado do matemático na metafísica

a) Tarefa: retomo histórico para os pontos de inversão do conceito de metafísica

b) Conceito grego do que pode ser ensinado e aprendido (ta mathemata) e a conexão interna entre o “matemático” e o “método”

§ 9. A precedência do matemático e sua decisão prévia sobre o conteúdo da filosofia moderna: a ideia possível de verdade e a possibilidade de saber

§ 10. A metafísica moderna e suas falhas no princípio aparentemente novo em Descartes

a) A imagem costumeira de Descartes e a nova fundação rigorosa da filosofia pela consideração radical da dúvida

b) A aparente radicalidade e a nova fundamentação de Descartes sob o predomínio da ideia matemática de método

α) A dúvida metódica como caminho do indubitável. O mais simples e o mais evidente é o fundamento

β) A dúvida como aparência. A decisão prévia por algo indubitável com o caráter de coisa

γ) O fundamentum como eu

δ) O eu como eu mesmo. A consideração do si-mesmo como ilusão

ε) A essência do eu (mesmo) como consciência

ζ) O si-mesmo como eu e o eu como “sujeito”. A transformação do conceito de sujeito

c) A consequência de conteúdo deste predomínio da ideia matemática do método: não alcançar o si-mesmo próprio do homem nem a questão fundamental da filosofia. A decisão prévia da certeza matemática sobre a verdade e o ser

§ 11. O predomínio da ideia de método matemático na construção dos sistemas metafísicos do século XVIII

§ 12. Definições introdutórias tiradas da Ontologia de Wolff. Partir dos princípios filosóficos de todo conhecimento humano

TERCEIRO CAPÍTULO – Determinação cristã e ideia matemático-metódica de fundamentação nos sistemas metafísicos da Idade Moderna

§ 13. O entrelaçamento das duas tarefas principais: fundamentação da essência do ser em geral e demonstração da essência e existência de Deus

§ 14. O caráter matemático do sistema a partir da metafísica de Baumgarten

a) 0 conceito de veritas metaphysica: coincidência do sendo com os princípios mais universais

b) Reflexões prévias sobre o caráter de princípio do princípio, a partir do que o ens in communi há de deixar-se determinar

§ 15. O ponto de partida de Baumgarten pelo e no possibile (o que pode ser) e o princípio lógico da contradição como princípio absolutamente primeiro da metafísica

§ 16. Observações para fundar o principium primum. O princípio da contradição e a presença do homem: a preservação da “mesmidade” (Selbigkeit) do mesmo

§ 17. A determinação lógico-matemática do ponto de partida, meta e derivação no sistema metafísico de Baumgarten

a) O summum ens como perfectissimum. O perfectum pertence ao conceito de ser e à propriedade da transição para o ser supremo

b) Os passos principais na construção do sistema metafísico

α) O ponto de partida do que se pode pensar no pensamento judicativo (predicativo) e o princípio do fundamento

β) A delimitação lógica do ens. A possibilitas como essentia (ser algo): compatibilidade das determinações internas e simples

γ) A relatio ad unum da essentia como perfectum. O sentido matemático de compatibilidade do perfectum

δ) A propriedade do perfectum como transição para o summum ens: capacitação necessária, do ponto de vista lógico-matemático, do perfectum, para potenciar-se até o perfectissimum

ε) O summum ens como perfectissimum e as determinações do ser incluídas

QUARTO CAPÍTULO – Hegel. A plenitude da metafísica como teo-lógica

§ 18. Transição para Hegel

§ 19. O caráter fundamental da metafísica de Hegel. Metafísica como teo-lógica

a) A metafísica de Hegel como lógica

α) A ciência da lógica como propriamente metafísica

β) A metafísica como lógica num perfil mais elevado. A lógica do logos como lógica das essências puras

γ) A lógica superior como lógica da razão

αα) A essência da razão como saber consciente de si mesmo

ββ) A verdade (o saber de si mesma) da razão como espírito absoluto

b) Lógica como sistema da consciência absoluta de si mesmo de Deus. Teo-lógica

§ 20. A plenitude da filosofia ocidental na metafísica como teo-lógica – e o questionamento desta “plenitude”

CONCLUSÃO

§ 21. Discussão e empenho