INTRODUÇÃO – A questão fundamental da filosofia e o acontecimento fundamental de nossa história
§ 1. A missão político-espiritual como decisão para a questão fundamental
§ 2. O questionamento da poesia e do pensamento gregos e o princípio da filosofia. A filosofia como combate histórico que questiona sem cessar a essência do ser dos sendos
§ 3. O que a filosofia não é. Recusa das tentativas inadequadas de determinação
§ 4. A questão fundamental da filosofia e a discussão com a história do espírito ocidental em sua posição capital: Hegel
PARTE PRINCIPAL – Questão fundamental e metafísica. Preparação de uma discussão com Hegel
PRIMEIRO CAPÍTULO – Elaboração, evolução e cunho cristão da metafísica tradicional
§ 5. Indicações para uma discussão com Hegel
§ 6. O conceito de metafísica e sua transformação até a metafísica clássica da Idade Moderna
a) Origem do conceito de metafísica como etiqueta técnica de classificação para determinados escritos aristotélicos (meta ta physika)
b) Do título de classificação para o conceito real. A transformação cristã do conceito de metafísica: conhecimento do supra-sensível (trans physicam)
§ 7. A questão crítica de Kant sobre a possibilidade do conhecimento metafísico e a divisão clássica de metafísica
a) Sobre a repercussão da índole cristã do conceito de metafísica
b) As três disciplinas racionais da metafísica moderna e a questão de Kant sobre a possibilidade interna e os limites do conhecimento metafísico enquanto conhecimento da razão pura
SEGUNDO CAPÍTULO – O sistema da metafísica moderna e seu primeiro fundamento principal de determinação: o matemático
§ 8. Observações prévias sobre o conceito e significado do matemático na metafísica
a) Tarefa: retomo histórico para os pontos de inversão do conceito de metafísica
b) Conceito grego do que pode ser ensinado e aprendido (ta mathemata) e a conexão interna entre o “matemático” e o “método”
§ 9. A precedência do matemático e sua decisão prévia sobre o conteúdo da filosofia moderna: a ideia possível de verdade e a possibilidade de saber
§ 10. A metafísica moderna e suas falhas no princípio aparentemente novo em Descartes
a) A imagem costumeira de Descartes e a nova fundação rigorosa da filosofia pela consideração radical da dúvida
b) A aparente radicalidade e a nova fundamentação de Descartes sob o predomínio da ideia matemática de método
α) A dúvida metódica como caminho do indubitável. O mais simples e o mais evidente é o fundamento
β) A dúvida como aparência. A decisão prévia por algo indubitável com o caráter de coisa
γ) O fundamentum como eu
δ) O eu como eu mesmo. A consideração do si-mesmo como ilusão
ε) A essência do eu (mesmo) como consciência
ζ) O si-mesmo como eu e o eu como “sujeito”. A transformação do conceito de sujeito
c) A consequência de conteúdo deste predomínio da ideia matemática do método: não alcançar o si-mesmo próprio do homem nem a questão fundamental da filosofia. A decisão prévia da certeza matemática sobre a verdade e o ser
§ 11. O predomínio da ideia de método matemático na construção dos sistemas metafísicos do século XVIII
§ 12. Definições introdutórias tiradas da Ontologia de Wolff. Partir dos princípios filosóficos de todo conhecimento humano
TERCEIRO CAPÍTULO – Determinação cristã e ideia matemático-metódica de fundamentação nos sistemas metafísicos da Idade Moderna
§ 13. O entrelaçamento das duas tarefas principais: fundamentação da essência do ser em geral e demonstração da essência e existência de Deus
§ 14. O caráter matemático do sistema a partir da metafísica de Baumgarten
a) 0 conceito de veritas metaphysica: coincidência do sendo com os princípios mais universais
b) Reflexões prévias sobre o caráter de princípio do princípio, a partir do que o ens in communi há de deixar-se determinar
§ 15. O ponto de partida de Baumgarten pelo e no possibile (o que pode ser) e o princípio lógico da contradição como princípio absolutamente primeiro da metafísica
§ 16. Observações para fundar o principium primum. O princípio da contradição e a presença do homem: a preservação da “mesmidade” (Selbigkeit) do mesmo
§ 17. A determinação lógico-matemática do ponto de partida, meta e derivação no sistema metafísico de Baumgarten
a) O summum ens como perfectissimum. O perfectum pertence ao conceito de ser e à propriedade da transição para o ser supremo
b) Os passos principais na construção do sistema metafísico
α) O ponto de partida do que se pode pensar no pensamento judicativo (predicativo) e o princípio do fundamento
β) A delimitação lógica do ens. A possibilitas como essentia (ser algo): compatibilidade das determinações internas e simples
γ) A relatio ad unum da essentia como perfectum. O sentido matemático de compatibilidade do perfectum
δ) A propriedade do perfectum como transição para o summum ens: capacitação necessária, do ponto de vista lógico-matemático, do perfectum, para potenciar-se até o perfectissimum
ε) O summum ens como perfectissimum e as determinações do ser incluídas
QUARTO CAPÍTULO – Hegel. A plenitude da metafísica como teo-lógica
§ 18. Transição para Hegel
§ 19. O caráter fundamental da metafísica de Hegel. Metafísica como teo-lógica
a) A metafísica de Hegel como lógica
α) A ciência da lógica como propriamente metafísica
β) A metafísica como lógica num perfil mais elevado. A lógica do logos como lógica das essências puras
γ) A lógica superior como lógica da razão
αα) A essência da razão como saber consciente de si mesmo
ββ) A verdade (o saber de si mesma) da razão como espírito absoluto
b) Lógica como sistema da consciência absoluta de si mesmo de Deus. Teo-lógica
§ 20. A plenitude da filosofia ocidental na metafísica como teo-lógica – e o questionamento desta “plenitude”
CONCLUSÃO
§ 21. Discussão e empenho