INTRODUÇÃO A tarefa de uma introdução à filosofia
§ 1. Ser homem já significa filosofar
§ 2. Introduzir significa: pôr o filosofar em curso
§ 3. Pré-compreensão da filosofia
§ 4. Como a filosofia se relaciona com a ciência, com a visão de mundo e com a história?
PRIMEIRA SEÇÃO FILOSOFIA E CIÊNCIA
Primeiro capítulo O que significa filosofia?
§ 5. A filosofia é uma ciência?
§ 6. As concepções antiga e moderna de filosofia
§ 7. O termo “filosofia”
Segundo capítulo A pergunta sobre a essência da ciência
§ 8. Pergunta provisória sobre a essência da ciência a partir de sua crise
a) A crise na relação do indivíduo com a ciência
b) A crise da ciência em vista de sua posição no todo do ser-aí histórico-social
c) A crise na estrutura interna da própria ciência
§ 9. Nova meditaçao sobre a essência da ciência
a) Ciência como conhecimento metódico, sistemático, exato e universalmente válido
b) Ciência e verdade – adaequatio intellectus ad rem
§ 10. Verdade como verdade proposicional
a) O conceito tradicional de verdade
b) Verdade como caráter de uma proposição: ligação de sujeito e predicado
c) Os primórdios do problema da verdade na Antiguidade
§11. Sobre o problema da relação sujeito-objeto. Relação predicativa e relação veritativa
Terceiro capítulo Verdade e ser Da essência originária da verdade como desvelamento
§ 12. A essência originária da verdade
a) Retrocesso por detrás da relação sujeito-objeto: o ser junto a
b) O ser junto a… como determinação existencial do ser-aí
c) O anunciar-se do ente em contextos conjunturais
d) Verdade como desvelamento. Modos diversos de manifestação do ente
§ 13. Modo de ser e manifestação. Diversos modos de ser do ente
a) Subsistir-por-si-conjuntamente – ser-um-com-o-outro
b) Ser-um-com-o-outro: o comportar-se de muitos em relação ao mesmo
c) Mesmidade
d) O mesmo como algo compartilhado
e) Participação significa compartilhamento?
f) Do deixar-ser as coisas
§ 14. Compartilhamos o desvelamento do ente
a) Ser-um-com-o-outro é um compartilhamento da verdade
b) O desvelamento do ente por si subsistente
c) O pertencimento da verdade ao ser-aí não implica que a verdade seja algo “subjetivo”
d) Ser junto ao ente por si subsistente e ser-um-com-o-outro pertencem co-originariamente à essência do ser-aí
e) O ser descobridor do ser-aí. Verdade do ente por si subsistente e o ente que está à mão como o ter-sido-descoberto
Quarto capítulo Verdade – Ser-aí – Ser-com
§ 15. O ser descobridor do ser-aí das crianças e do ser-aí dos primórdios da humanidade
§ 16. O ter-sido-descoberto do ente por si subsistente e a manifestação do ser-aí
§ 17. A manifestação do ser-aí qua ser-aí
§ 18. Ser-aí e ser-com
§ 19. A monadologia de Leibniz e a interpretação do ser-um-com-o-outro
§ 20. A comunidade sobre a base do um-com-o-outro
Quinto capítulo O âmbito essencial da verdade e a essência da ciência
§ 21. Resumo de nossa interpretação da verdade
§ 22. A determinação da essência da ciência a partir do conceito originário de verdade
a) Ciência, um tipo de verdade?
b) Ser-aí pré-científico e ser-aí científico
c) Verdade científica
§ 23. Ciência como postura fundamental possível da existência humana. bios theoritekos – vita contemplativa
§ 24. A implicação recíproca originária existente entre teoria e prática no theorein enquanto ato de tornar manifesto o ente
§ 25. Construção da essência da ciência
a) Ser-na-verdade em virtude da verdade
b) A ação primordial. O deixar-ser o ente
§ 26. A mudança da compreensão de ser no projeto científico. A nova determinação do ente como natureza
a) O caráter prévio da compreensão de ser em relação a todo conceber
b) Mudança da compreensão de ser: um exemplo da física
c) A positividade da ciência. O projeto prévio, não-objetivo, de-marcador do campo da constituição de ser
Sexto capítulo Sobre a diferença entre ciência e filosofia
§ 27. O projeto da constituição ontológica do ente como possibilitação interna da positividade, isto é, da essência da ciência. Compreensão de ser pré-ontológica e ontológica
§ 28. Verdade ôntica e ontológica. Verdade e transcendência do ser-aí
§ 29. Filosofar como transcender faz parte da essência do ser-aí humano
§ 30. Os diferentes âmbitos de questionamento da filosofia e da ciência
§31. Um resumo do que foi anteriormente visto. Compreensão de ser como fato originário do ser-aí: a possibilidade da diferença ontológica. A diferença ontológica e a diferença entre filosofia e ciência
SEGUNDA SEÇÃO FILOSOFIA E VISÃO DE MUNDO
Primeiro capítulo Visão de mundo e conceito de mundo
§ 32. O que é visão de mundo?
a) A expressão “visão de mundo”
b) Interpretações da visão do mundo: Dilthey – Jaspers – Scheler
§ 33. O que significa mundo?
a) O conceito de mundo na filosofia antiga e no cristianismo primitivo
b) O conceito de mundo na metafísica escolar
§ 34. O conceito kantiano de mundo
a) O conceito kantiano de mundo na Crítica da razão pura
b) Excurso: a fundamentação kantiana da metafísica
α) As teses centrais
β) A fundamentação
c) Excurso: a dialética kantiana
d) O conceito kantiano de “ideia”
e) Mundo como ideia da totalidade dos fenômenos: como correlato do conhecimento humano finito
f) Ideia e ideal. A determinação plena do conceito de mundo como ideal transcendental
g) A significação existencial do conceito de mundo
Segundo capítulo Visão de mundo e ser-no-mundo
§35. Ser-aí como ser-no-mundo
§ 36. Mundo como “jogo da vida”
a) O ser-no-mundo como jogo originário da transcendência
b) Transcendência qua compreensão de ser como jogo
c) A correlação entre ser e pensar. Seu estreitamento na interpretação “lógica” da compreensão de ser
§ 37. Obtenção de uma compreensão mais concreta da transcendência
a) O caráter-de-si-mesmo (em virtude de si mesmo) como determinação ontológica do ser-aí. O ser-entregue como determinação intrínseca ao ser-no-mundo
b) Estar entregue como o ter-sido-jogado
c) Facticidade e ter-sido-jogado. Nulidade e finitude do ser-aí. Dispersão e singularizaçâo
d) A ausência de apoio do ser-no-mundo
§ 38. O caráter estrutural da transcendência
a) Retrospectiva do caráter estrutural conquistado pelo ser-no-mundo
b) Visão de mundo como manter-se no ser-no-mundo, como apoiar-se no ser-no-mundo
Terceiro capítulo O problema da visão de mundo
§ 39. Questões fundamentais referentes ao problema de princípio intrínseco à visão de mundo
a) Visão de mundo como ser-no-mundo faticamente assimilado
b) O conceito de visão de mundo em Dilthey
§ 40. Como a visão de mundo se relaciona com o filosofar?
a) A forma vulgar do problema: a filosofia pode e deve formar uma visão de mundo científica?
b) Sobre a historicidade das visões de mundo
§ 41. Duas possibilidades fundamentais da visão de mundo
a) Visão de mundo no mito: concessão de abrigo como apoio ante a supremacia do próprio ente
b) Degeneração da concessão de abrigo: visão de mundo transformada em estrutura de funcionamento
§ 42. A outra possibilidade fundamental: visão de mundo como postura
a) A visão de mundo como postura e a confrontação com o ente daí emergente
b) Visão de mundo como postura e a mudança da verdade como tal
c) Formas de degeneração da visão de mundo como postura
§ 43. Da relação interna entre a visão de mundo como postura e a filosofia
a) Sobre a problemática dessa relação
b) Filosofia é a visão de mundo como postura em um sentido insigne
§ 44. Na visão de mundo como postura irrompe o problema do ser
a) O despertar do problema do ser a partir da visão de mundo no mito como concessão de abrigo
b) Formas históricas da formação da filosofia a partir da visão de mundo como concessão de abrigo e como postura
Quarto capítulo A conexão entre filosofia e visão de mundo
§ 45. O problema do ser e o problema do mundo
a) A pergunta acerca do ser como pergunta acerca do fundamento e o problema do mundo
b) No problema do ser e no problema do mundo a transcendência ganha a forma de uma elaboração conceitual
§ 46. Filosofia como postura fundamental: deixar acontecer a transcendência a partir de seu fundamento