- Casanova
- Rojcewicz & Schuwer
Casanova
§ 4. O significado do aletheuein (desvelamento) em Aristóteles para a pesquisa ontológica platônica
a) Os cinco modos do aletheuein (desvelamento) (Ética a Nicômaco VI, 3). O aletheuein (desvelamento) como solo da pesquisa ontológica. A aletheia (verdade – desvelamento) como determinação de ser do ser-aí (aletheuei he psyche – a alma desvela)
b) A história do conceito de verdade
§ 5. A primeira divisão dos cinco modos do aletheuein (desvelamento) (Ética a Nicômaco VI, 2)
a) Os dois tipos fundamentais do logon echon (ter linguagem): epistemonikon (o que promove o saber) e logistikon (o que promove a reflexão sobre algo)
b) Tarefa e primeiro esboço da investigação
§ 6. A determinação essencial da episteme (ciência) (Ética a Nicômaco VI, 3)
a) O objeto da episteme (ciência): aquilo que é sempre (aidion). A episteme (ciência) como hexis do aletheuein (o estado do desvelamento). A interpretação do ser a partir do tempo (aidion – do que é sempre), aei (do eterno), aion (da eternidade)
b) A posição da arche (princípio) na episteme (ciência). (Etica a Nicômaco VI, 3; Analíticos posteriores 1, 1) A possibilidade de ensinar a episteme (ciência). apodeixis (demonstração) e epagoge (condução). O pressuposto do arche (princípio)
c) praxis (ação) e poiesis (produção) como modos de realização imediatos do aletheuein (desvelamento). A episteme (ciência) como “praxis (ação)” autônoma do aletheuein (desvelamento)
§ 7. A análise da techne (arte) (Ética a Nicômaco VI, 4)
a) O objeto da (arte): o ser-deveniente (esomenon)
b) Aposição da arche (princípio) na techne (arte). (Ética a Nicômaco VI, 4; Metafísica VII, 7). A relação dupla da techne (arte) com a sua arche (princípio). eidos (aspecto) e ergon (obra). O caráter de pará (ao lado de) do ergon (obra)
c) O eidos (aspecto) como arche (princípio) da kinesis (movimento) da techne (arte) na totalidade (Metafísica VII, 7) noesis (conhecimento) e poiesis (produção). techne (arte) como solo da interpretação do ser por meio do eidos (aspecto)
§ 8. A análise da phronesis (circunvisão) (Ética a Nicômaco VI, 5)
a) O objeto da phronesis (circunvisão): o próprio ser-aí. A determinação do telos (do fim) da phronesis (circunvisão) em meio à demarcação em relação ao telos (ao fim) da techne (arte): identidade prévia na phronesis (circunvisão); diversidade na techne (arte)
b) A phronesis (circunvisão) como a-letheuein (como des-velamento) hedone (prazer) e lype (dor), sophrosyne (temperança). A phronesis (circunvisão) como luta contra a tendência de encobrimento de si mesmo que reside no ser-aí. A phronesis (circunvisão) como aletheuein (desvelamento) não autônomo a serviço da praxis (ação)
c) A demarcação da phronesis (circunvisão) em contraposição à techne (arte) e à episteme (ciência). A phronesis (circunvisão) como arete (virtude). A phronesis (circunvisão) como consciência “in-esquecível”. – A sophia (sabedoria) como arete technes (virtude da arte)
§ 9. A análise da sophia (sabedoria) (Ética a Nicômaco VI, 6-7)
a) A relação dia-noética de episteme (ciência), phronesis (circunvisão) e sophia (sabedoria) com as archai (os princípios) (Ética a Nicômaco VI, 6)
b) O noûs (pensamento) como aletheuein (desvelamento) das archai (dos princípios) (Ética a Nicômaco VI, 7). A sophia (sabedoria) como noûs kai episteme (pensamento e ciência)
c) A projeção ulterior da investigação. phronesis (circunvisão) e sophia (sabedoria) como modos do aletheuein (desvelamento). O primado da sophia (sabedoria). Sua origem na compreensão grega natural do ser-aí como método da investigação. theoria (teoria): explicação vernacular e história do conceito