Fink (1966b:230-231) – relação entre o homem e o mundo

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O que talvez seja mais difícil de compreender é que esta relação entre o homem e o mundo, tal como se manifesta no jogo humano, não é uma relação entre duas coisas separadas, mas que precede como relação a diferença do que é reunido nesta relação. O homem não é primeiro e só depois, ocasionalmente, aberto ao mundo e em relação com o mundo; a abertura abrangente a todo o mundo pertence ao seu ser único e singular, mesmo que se perca nas coisas intramundanas ao ponto de as árvores lhe esconderem a floresta. A maior parte das vezes, esquecemo-nos da “floresta” do ser quando estamos seriamente preocupados com as coisas. Na exuberância, na frivolidade e na irresponsabilidade do jogo que trata o ente como um brinquedo, ficamos no vasto espaço aberto que tudo rodeia e, de fato, assemelhamo-nos às “aves do céu”.

Hildenbrand & Lindenberg

Excertos de

Heidegger – Fenomenologia e Hermenêutica

Responsáveis: João e Murilo Cardoso de Castro

Twenty Twenty-Five

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