temporal

zeitlich

Temporal” diz aqui o que está sendo a cada vez “no tempo”, uma determinação que sem dúvida é ainda bastante obscura. STMS: ET5

Distingue-se um ente “temporal” (os processos naturais e os acontecimentos da história) de um ente “não temporal” (as relações numéricas e espaciais). STMS: ET5

Costuma-se opor o sentido “atemporal” das proposições ao curso “temporal” de sua articulação e expressão. STMS: ET5

Descobre-se ainda um “abismo” entre o ente “temporal” e o eterno “supratemporal” e se busca, sempre de novo, estender uma ponte entre ambos. “ STMS: ET5

Se o ser deve ser concebido a partir do tempo, e os diversos modos e derivados de ser, em suas modificações e derivações, só são, com efeito, compreensíveis na perspectiva do tempo, o que então se mostra é o próprio ser, e não apenas o ente, enquanto sendo e estando “no tempo”, em seu caráter “temporal”. STMS: ET5

E isso não apenas no modo de uma privação do ente “temporal”, entendido como “sendo e estando no tempo”, mas num sentido positivo que, naturalmente, ainda se deverá esclarecer. STMS: ET5

Como a expressão “temporal” é usada tanto na linguagem pré-filosófica como na linguagem filosófica no sentido indicado, e como, por outro lado, essa expressão é tomada na presente investigação em outro sentido, denominaremos a determinação originária do sentido de ser e de seus modos e caracteres a partir do tempo de determinação temporânea (temporale Bestimmtheit). STMS: ET5

Chamaremos, numa expressão breve e provisória, de interpretação “temporal” a comprovação da possibilidade da constituição ontológica da presença (Dasein) com base na temporalidade. STMS: ET66

Antes de toda interpretação “temporal”, determinou-se como cura o que ilumina essencialmente esse ente, isto é, aquilo que o torna “aberto” e também “claro” para si mesmo. STMS: ET69

É por isso que se diz que a presença (Dasein) é “temporal”. STMS: ET72

A análise da historicidade da presença (Dasein) busca mostrar que esse ente não é “temporal” porque “se encontra na história” mas, ao contrário, que ele só existe e só pode existir historicamente porque, no fundo de seu ser, é temporal. STMS: ET72

Todavia, a presença (Dasein) deve ser chamada de “temporal” também no sentido de ser e estar “no tempo”. STMS: ET72

O intervalo “temporal” entre [473] o agora e o hoje não tem, por isso, nenhuma importância constitutiva e primária para a historicidade deste ente propriamente histórico. STMS: ET73

Em sentido rigoroso, porém, esse ente nunca pode ser chamado de “temporal”. STMS: ET80

 

Excertos de

Heidegger – Fenomenologia e Hermenêutica

Responsáveis: João e Murilo Cardoso de Castro

Twenty Twenty-Five

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