(…) Se eventualmente distinguirmos vários componentes diferentes nesse processo de transcender, eles são, no entanto, todos sintetizados em uma unidade profunda, o processo único de um Ser-aí cuja única preocupação é resgatar a si mesmo, para (continuar a) ser. Essa unidade Heidegger chama de “preocupação” (Sorge), um termo que, assim como “decadência”, não tem para ele um sentido axiológico, mas apenas ontológico, ou seja, a “unidade estrutural da transcendência intrinsecamente finita do Ser-aí”.1 [RICHARDSON, William J. H. Heidegger. Through Phenomenology to Thought. New York: Fordham University Press, 2003]
- “die strukturale Einheit der in sich endlichen Transzendenz des Daseins” (KM, p. 213). We translate Sorge as “concern” because: it is less misleading, perhaps, than “care”; it admits of derivatives parallel with German (v.g. besorgen: “to be concerned with”); it suggests in English (though without verbal warrant in German) a correlation between Sorge and Dasein: “(dem es) in seinem Sein um dieses Sein selbst geht.” (SZ, p. 12 and passim). What true disciple of the master will begrudge us this modest comfort ?[↩]