principium rationis

Satz vom Grund
principe de raison
princípio da razão suficiente
princípio da razão

O principium rationis subsiste porque sem sua subsistência haveria entes que deveriam ser sem fundamento (sem razão). Isto quer dizer para Leibniz: haveria algo verdadeiro que se oporia a uma redução a identidades, haveria verdades que deveriam infringir a “natureza” da verdade. Já que isto é impossível e a verdade subsiste, por isso também o principium rationis tem subsistência, porque se origina da essência da verdade. (MHeidegger SOBRE A ESSÊNCIA DO FUNDAMENTO)


Já a passagem citada de Leibniz trai o parentesco entre problema do “fundamento” e problema do ser. Verum esse significa inesse qua idem esse. Verum esse – Ser verdadeiro, porém, significa ao mesmo tempo ser “na verdade” – esse simplesmente. Então, a ideia de ser em geral é interpretada por inesse qua idem esse. O que torna um ens um ens é a “identidade”, a unidade bem entendida, que, enquanto simples, unifica originariamente e, neste unificar, simultaneamente individua. A unificação que originaria (antecipando) e simplesmente individua, que constitui a essência do ente enquanto tal, é, porém, a essência da “subjetividade” do subjectum (substancialidade da substância) monadologicamente entendida. A dedução leibniziana do principium rationis da essência da verdade proposicional revela, desta maneira, que tem por fundamento uma ideia bem determinada de ser em geral, a cuja luz somente é possível aquela “dedução”. (MHeidegger SOBRE A ESSÊNCIA DO FUNDAMENTO)


NOTE TRADUCTEUR: Le principe de raison comporte trois formulations, une vulgaire et ahrégée (Nihil est sine ratione), une rigoureuse complète qualifiant la ratio de reddenda sufficiens (cf. plus loin, pp. 97-98) et une rigoureuse abrégée (Rien n’est sans pourquoi, cf. pp. 102-104). (GA10 91)

Une chose, toutefois, est et reste en dehors de ces perspectives brouillées qui se sont entrouvertes sur le principe de raison. C’est la puissance avec laquelle s’impose le principium magnum, grande et nobilissimum. Car ce que nous pouvons appeler l’esprit de l’époque moderne, l’esprit de son épanouissement probable, l’esprit de l’âge atomique, reçoit sa tonalité et ses motifs propres de cette puissance du principe de raison.
Le principium rationis pensé par Leibniz ne détermine pas seulement, par le mode de son appel, les traits les plus généraux de la pensée représentative des modernes, mais il colore, complètement et d’une façon décisive, la pensée qui nous est connue comme celle des penseurs, la philosophie. (…) (GA10 116)