passado-presente

Gewesen

Esse deixar e fazer com que algo já sempre em conjunto se tenha liberado numa conjuntura é um perfeito {CH: no mesmo parágrafo, falou-se da “liberação prévia” – a saber (falando-se em geral), do ser para a possível revelação dos entes. Nesse sentido ontológico, “prévia” significa lat. a priori, em grego proteron te physei, Aristóteles, Física, A 1; ainda mais claramente, Metafísica, E 1025 b 29 to ti einai “? que já foi ser”, o que sempre já vigorou antecipadamente, o PASSADO-PRESENTE (Gewesen), o perfeito. O verbo grego einai não conhece nenhuma forma de perfeito; esse é aqui evocado no hen einai. Não o que onticamente passou, mas o que é sempre mais cedo, ao qual nos referimos retroativamente na questão dos entes como tais; ao invés de perfeito a priori, poder-se-ia também dizer: perfeito ontológico ou transcendental (cf A doutrina kantiana do esquematismo)} a priori, que caracteriza o modo de ser da própria presença (Dasein). Compreendido do ponto de vista ontológico, esse deixar e fazer em conjunto consiste numa liberação prévia dos entes em sua manualidade intramundana. É a partir do estar junto que se libera o estar com da conjuntura. É na ocupação que o estar com se encontra com esse manual. Mostrando-se como um ente, ou seja, descobrindo-se em seu ser, ele já se acha à mão no mundo circundante e não “pela primeira vez” apenas como “matéria do mundo” simplesmente dada. STMS: §18

Heidegger – Fenomenologia e Hermenêutica

Responsáveis: João e Murilo Cardoso de Castro

Twenty Twenty-Five

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