Nancy (1993:9-11) – identidade

destaque

Tal é a identidade daquilo a que chamamos, em qualquer sentido possível, um sujeito ou o sujeito — que é, sempre e em última análise, o sujeito filosófico. Esta identidade não é a simples posição abstrata de uma coisa como sendo imediatamente o que é e apenas o que é; antes, actualiza-se como uma apreensão de si mesma pela unidade que eu sou em mim mesmo: um Ego, um núcleo irredutível de auto-constituição. Quem diz “sujeito” pressupõe este Ego auto-constituído, por mais atenuado ou remoto que seja. Mesmo o sujeito psicanalítico não deixa de pressupor o sujeito filosófico, pelo menos no que diz respeito à prescrição prática (que não pode evitar uma aposta na teoria) pela qual a análise se separa da hipnose (e da sedução, como Freud fez ver a Ferenczi). Como o eu kantiano, e independentemente de qualquer cisão do seu ego, o analisando, sendo um falante consciente, deve poder acompanhar todas as suas representações. O mesmo vale para o analista.

Brian Holmes et alii

  1. What comes into play from this point on does not interest me here, nor does analysis in itself. I note the exclusion of hypnosis and retrace its philosophical provenance and implications. But analysis—in accord, moreover, with this provenance—does not limit itself to this simple exclusion. To demonstrate this would require another study. [The volume in which this essay originally appeared, Hypnoses, does contain a study by Mikkel Borch-Jacobsen that focuses on the themes of hypnosis and awakening in Freudian psychoanalysis.—Trans.[↩]
Excertos de

Heidegger – Fenomenologia e Hermenêutica

Responsáveis: João e Murilo Cardoso de Castro

Twenty Twenty-Five

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