Zuhandenheit, disponibilité, être en main, manualidade, utilizabilidade, handiness, estar a la mano, zuhanden, handy, a la mano, à-mão, manual, Zuhandensein, être-à-portée-de-la-main, être-sous-la-main, être-disponible, ser-à-mão
Martineau : vorhanden et zuhanden ou Vorhandenheit et Zuhandenheit, par (être-)sous-la-main et (être-)à-portée-de-la-main.
J.-F. Courtine, donc, traduit vorhanden par « présent, présent-subsistant » et zuhanden par « sous-la-main, à-portée-de-la-main, disponible ».
J. Beaufret : ce qui est simplement présent “sous les yeux” et de ce qui est “à-portée-de-la-main”.
F. Fédier, dans Temps et Être, restituait précisément, et à l’inverse, Vorhandenheit par “être à portée de la main” et Zuhandenheit par “être en main”.
VIDE: Zuhandenheit
manualidade (SZ)
être-à-portée-de-la-main (EtreTemps)
à-portée-de-la-main (EtreTemps)
handiness (BT)
NT: No exercício histórico da pre-sença, a mão, ocupa um lugar central de concretização e desdobramento. O limite para frente desse exercício é imposto pelos seres simplesmente dados (Vor-handenheit). A doação dos desempenhos e das possibilidades de desempenho proporciona os seres à mão, os seres constituídos pela manualidade (Zu-handen): os instrumentos, os utensílios, os equipamentos, os dispositivos etc. (SZ 314)
NT: Handiness (Zuhandenheit), 69, 71-74, 76, 79-80, 82-85, 87-88, 100-104, 118, 121, 154, 158, 183, 187, 201, 211, 230, 356, 364; thing at hand (Zuhandenes), 69-88, 102-112, et passim; h. translating Handlichkeit: See also References of “in order to” (BT)
Zuhandenheit é anterior a Vorhandensein: aquilo com que nós em primeiro lugar e imediatamente nos deparamos são coisas de uso mais do que coisas neutras. Quando vemos um Zeug, não o vemos primeiramente apenas como vorhanden e depois os interpretamos como, por exemplo, um livro para ler. Até mesmo numa língua desconhecida, nós o vemos como um livro em uma língua desconhecida, não apenas como um papel marcado com tinta preta (cf. SZ, 164; NI, 563/N3, 77s). Até mesmo um Zeug desconhecido em um ambiente de trabalho não familiar (Zeugganze, Zeugganzheit, “totalidade instrumental”) é reconhecido por qualquer ser humano como Zeug em um Zeugganze (GA20, 334). Podemos sugerir como o Zuhandenes passa a ser visto como vorhanden: quando ele se torna inutilizável e, portanto, “conspícuo”, ausente, “importuno” e inoportuno, ou ainda quando se torna necessário e imprescindível para o nosso objetivo e, assim, “inflexível”. Se, por exemplo, tenho madeira e martelo, mas descubro que não posso usá-los porque meus pregos acabaram, os pregos tornam-se importunos (aufdringlich), enquanto a madeira e o martelo são vistos meramente como vorhanden (SZ, 73ss). Inversamente, é difícil, se não impossível, mostrar como o que é visto primeiramente como vorhanden poderia passar a ser visto como zuhanden, exceto o caso excepcional de descobrir um uso para um objeto até então neutro. Por conseguinte, Vorhandenheit é um “modo deficiente” de Zuhandenheit (SZ, 73). (DH)
Zuhandenheit (die), Zuhandensein (das), zuhanden sein, zuhanden: «carácter de lo a la mano», «estar-a-la-mano» (el), «estar-a-la-mano», «a la mano». La Zuhandenheit es el modo de ser del útil (Zeug) que comparece en el mundo circundante del que se ocupa el Dasein. La Zuhandenheit se introduce primeramente en las lecciones del semestre de verano de 1925. Véase tarrçbién la entrada Vorhandenheit (die), Vorhandensein (das). (GA20, pp. 256, 263-269, 330; GA24, pp. 414, 431-445 (interpretación temporal del estar a la mano (presencia)), 432, 439 (presencia), 443 (comprensión ontológica del estar a la mano); SZ, pp. 69, 71, 74.) (LHDF)