O acontecimento da desapropriação como fundamento essencial da negação. “Negação” ainda não como o mero enunciado objetificante sobre aquilo que está presente ou ausente (O “não” (Nein), o “não” (Nicht)1 e o “in-”).
A negação originária como subsistência da custódia, na qual a recusa pode e mesmo precisa se clarear, sem doar com isso sua essência plena.
A negação como a insistência do ser-aí na re-cusa – “não!” (Nein) ainda “não” (nicht) “é” e, contudo, “é”, assim, na doação da recusa. “Não” (Nein) aqui não de-fesa e resistência – isso não é o originário –, mas insistência. No entanto, justamente não um “sim” como con-“cordância” com algo presente à vista, mas um estar afinado com a voz do silêncio. (GA66MAC:250)