Mitwelt

Mitwelt, monde commun, mundo-com, mundo compartilhado, with-world

Sobre o fundamento desse com no ser-no-mundo, o mundo já é sempre cada vez o que eu partilho com (343) os outros. O mundo do Dasein é mundo-com. O ser-em é ser-com com outros. O ser-em-si do-interior-do-mundo desses últimos é ser-“aí”-com. (SZ:118; STCastilho:345)


VIDE: (Mitwelt->http://hyperlexikon.hyperlogos.info/modules/lexikon/search.php?option=1&term=Mitwelt)

mundo-compartilhado (SZ)
monde commun (EtreTemps)
with-world (BT)
mundo-compartido, mundo común (SZ)

NT: With-world (Mitwelt), 118, 125, 129, 300 (BT)


Mitwelt (with-world) – WS 1919-20 to BT: Heidegger in GA20 attempts to drop this social worldliness from his triad of worlds (cf. “Mitsein”), but it is reinstated on a more subtle level in BT as the world that I “share with others” (SZ 118), beginning with the publicly averaged “with-world in which we are environmentally concerned” (SZ 125). (Kisiel)


“Outros” não devem ser concebidos como entes estranhos de quem nós nos distinguimos: “os outros são mais propriamente aqueles de quem na maioria das vezes não nos distinguimos, entre quem nós também estamos” (SZ, 118). Nem são os outros “espécimes indiferenciados do gênero homo sapiens considerado pelo cientista”; o Mitwelt constitui-se como “as outras pessoas em uma caracterização inteiramente definida como estudantes, professores, parentes, superiores etc.” (GA60, 11). Mitsein, um caso da ” dispersão (Zerstreuung)” de Dasein, não se baseia em aspectos biológicos tais como nossa estrutura corporal e diferença sexual; a atração sexual pressupõe o Mitsein mais do que o explica, mas o sexo influencia as formas tomadas pelo Mitsein (GA36, 174). Na base do Mitsein, “podemos pôr-nos no lugar dos outros” (Sichversetzen) ou por eles sentir empatia (Einfühlung). Se podemos fazê-lo com animais pobres-de-mundo, até mesmo animais domésticos, é uma difícil questão; o fazemos num “modo diferente”, comparado com nosso “ir com (Mitgehen)” outros humanos (GA29 301s;307ss). (DH)


Mitwelt (die): «mundo compartido», «mundo común». Desde el inicio de los primeros cursos de Friburgo, el mundo de la vida fáctica se articula formalmente como «mundo circundante» (Umwelt), «mundo compartido» (Mitwelt) y «mundo propio» (Selbstwelt). El Dasein nunca se encuentra solo en el mundo, sino que comparte originariamente el mundo con los otros en virtud de su coestar (Mitsein). A partir de las lecciones del semestre de verano de 1925, ya no se habla del mundo propio (Selbstwelt). El estar-en-el-mundo (In-der-Welt-sein) pasa ahora a analizarse desde la triple perspectiva del mundo circundante, del mundo compartido y del estar-en como tal (In-sein als solches). Véanse también las entradas Mitsein (das) y Welt (die). (GA58, pp. 43-53; GA60, p. 11; GA61, p. 96; GA63, pp. 94, 98-99; GA19, p. 386; GA64, pp. 25, 31 (mundo compartido, mundo propio, mundo circundante; GA20, pp. 333-334; SZ: 118, 123.) (LHDF)