Aussage

Aussage, Aussagen, énoncé, enunciação, proposición, statement, énonciation

Le substantif Aussagen sera traduit par « énonciation » puisque l’action d’énoncer s’y trouve visée, tandis que Aussage le sera par « énoncé », s’agissant du résultat de l’énonciation. (Auxenfants; ETJA:§1N12)


VIDE: (SZ:§33->art40) (Aussage->http://hyperlexikon.hyperlogos.info/modules/lexikon/search.php?option=1&term=Aussage)

Aussage – §§ 7 B, 33, 44 a, b, 69 b
Aussage als abkünftiger Modus der Auslegung – § 33
Aussage als Ort der Wahrheit in der traditionellen Philosophie – §§ 7 B, 44 a, b
énoncé (ETEM)
enunciado (QCOISA)
statement, proposition (BTJS)
enunciado (STMSCC)

VIDE Satz

NT: os tradutores franceses, Alphonse de Waelhens e Walter Biemel, traduzem por enunciado, enunciação; em alguns casos o termo juízo é adotado devido à alusão à fórmula judicium est locus veritatis, como por exemplo no ensaio “SOBRE A ESSÊNCIA DA VERDADE”


Proposição (Aussage(satz)) é apenas uma forma de frase ou fala, uma forma na qual a expressão-própria do orador está abrandada. Não é a forma primária (GA17, 25; cf. 21: “Fogo!”). Mesmo assim, Heidegger frequentemente começa com a proposição, já que ela é o tipo mais familiar de discurso (Rede), tendo “determinado decisivamente a doutrina da fala em geral”. A razão é esta: “O traço fundamental do Dasein cotidiano é este procedimento indiscriminado em relação aos entes como meros seres-simplesmente-dados (Vorhandensein). A forma de discurso correspondente (…) é esta forma normal e indiferente de proposição: a é b” (GA29, 438). (…)
(…)
A proposição permanece considerada em todo o pensamento de Heidegger um modo inferior de discurso. Podemos afirmar algo de entes, mas não do ser. Fazê-lo acaba por apresentar ser como um “objeto”. Ser requer Sagen, “dizer”, não Aussage, “enunciar/pronunciar” (GA65, 473, 484, 486). Devido à sua simplicidade, riqueza e ubiquidade, é tão difícil falar sobre o ser (SZ, 3f; GA65, 471) quanto sobre o Deus de são Tomás. Anteriormente, Heidegger distinguia uma “proposição mundana sobre um ser-simplesmente-dado”, a qual “pode significar diretamente o que é dito”, de uma “proposição sobre Dasein e por extensão toda proposição sobre ser, toda proposição categorial, a qual, para ser compreendida, precisa de um redirecionamento da compreensão (…) para aquilo que está indicado, que essencialmente nunca é um ser-simplesmente-dado”. Platão e Aristóteles consideraram todas as proposições como ” proposições-do-mundo”; isto fez com que o ser fosse concebido como um ente (Seiende) (GA21, 410). (DH:153-154)


NT: Statement, proposition (Aussage, Satz): as apophantical discourse, § 7B; derivative from the hermeneutical “as,” §§ 13, 33, 69b; as traditional place of truth, § 44a, b; interim stages between hermeneutical and theoretical, 157fn, 158; transcendental (example), 31, § 82; ontological 76, 82; phenomenological (example), 120; existential ontological (examples), 153, 207, 332; ontic-suprasensuous, 318fn. See also Apophantic “as”; Diairesis; Judgment; Predicate (BTJS)


Aussage (die), aussagen: «enunciado» o «proposición enunciativa», «enunciar». Aussage se utiliza para traducir el griego logos apophantikos y el latín oratio enuntiativa. De acuerdo con la lógica tradicional, el enunciado y el juicio son el lugar de la verdad, pero ya el joven Heidegger muestra que la apertura del Dasein es la condición de posibilidad de la verdad de todo enunciado y juicio. El enunciado y su estructura del como apofántico (apophantisches Als) se funda en la interpretación y su estructura del como hermenêutico (hermeneutisches Als). El enunciado, pues, se funda en el horizonte abierto por la comprensión y representa una forma derivada de la interpretación (Auslegung). Heidegger asigna al término «enunciado» tres significaciones: mostración (Aufzeigung), predicación (Prädikation) y comunicación (Mitteilung). Véan-se también las entradas Apophantische Als (das) y Auslegung (die). (GA19, pp. 454, 460; GA20, pp. 74, 78, 95; GA21, pp. 129, 131 (definición), 134, 146, 154, 159, 161, 182-190 (tres condiciones de posibilidad del ser-falso), 213, 235, 237, 409-415; GA22, p. 294; GA24, pp. 292-304 (ser como cópula), 295-300 (estructura esenciales de la proposición), 295, 297, 298, 299 (forma de conocimiento secundaria, no primaria), 300-304, 311-312; SZ, pp. 153-160 (interpretación), 214, 218, 224-225.) (LHDF)