Levinas (Carnets) – linguagem

tradução

O esforço de M. Ponty (…) : a linguagem não é um empreendimento auxiliar e secundário para melhor desembaraçar a meada do pensamento. Ela faz parte da função simbólica do corpo, sem a qual não pode haver relação com o objeto, que é sempre baseada na percepção. Porque receber o objeto não é nem a passividade dos sentidos, nem a atividade sintética da inteligência, mas a atividade cultural, ou seja, a expressão criativa. A intencionalidade específica da linguagem – tecendo a mediação cultural necessária para a própria intelecção do objeto. A palavra não é um nó de referências, mas uma nova maneira de se referir – não como um sinal, mas como uma expressão.

original

[Emmanuel Levinas, Carnet de captivité (1940-1945), suivi de Écrits sur la captivité e Notes philosophiques diverses. Rodolphe Calin et Catherine Chalier (orgs.). Paris: Bernard Grasset]

Excertos de

Heidegger – Fenomenologia e Hermenêutica

Responsáveis: João e Murilo Cardoso de Castro

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