- destaque
- original
destaque
O esquecimento parece selar o destino do Dasein, como não necessitado, não ouvido. Tal como o rebanho de vacas a pastar e a criança a brincar de Nietzsche, tal como o macaco de Kafka a vaguear pela floresta tropical antes de ser capturado pela trupe do circo, o Dasein esquecido é indiferente à questão do ser. Uma notável complacência (Bedürfnislosigkeit) rodeia a questão com um nevoeiro impenetrável; uma notável falta de necessidade (Unbedürftigkeit) caracteriza o “eles” nas suas preocupações quotidianas (SZ 177, 189). A tradição filosófica mostra esta complacência ao negligenciar a questão do ser (21, 46); é como se também os filósofos fossem substâncias estendidas cartesianas (92), mais parecidas com pedras e animais indiferentes e sem mente do que com pensadores vitais.
original
- See Jacques Derrida, De l’esprit: Heidegger et la question (Paris: Galilee, 1987), pp. 38-42, on (at least) three types of such indifference; English translation by Geoffrey Bennington and Rachel Bowlby, Of Spirit: Heidegger and the Question (Chicago: University of Chicago Press, 1989), see pp. 19-22.[
]
- Nietzsche, Der Wille zur Macht, no. 582; see the Kritische Studienausgabe (Berlin and Munich: Walter de Gruyter and DTV, 1980), 12, 153 (cited in the body of my text at StA); see Heidegger’s Nietzsche, 2 vols. (Pfullingen: G. Neske, 1961), I, 518; see the second, revised edition of the English translation of Heidegger’s Nietzsche (San Francisco: Harper Collins, 1991), 3 40. See also Jacques Derrida, “Interpreting Signatures (Nietzsche/Heidegger: Two Questions),” in Diane P. Michelfelder and Richard E. Palmer, eds., Dialogue and Deconstruction: The Gadamer-Derrida Encounter (Albany: State University of New York Press, 1989), pp. 58-71.[
]