- tradução do inglês
- Richard Rojcewicz
tradução do inglês
Como subiectum, o animal historiológico está relacionado a “ele mesmo”, mas de tal forma que ele transfere cada vez mais sua essência de volta a algo já presente, animalidade – “vida” – e explica o próprio comportamento “historiológico” como um “órgão” e “função” da vida. Este passo final traz a subjetividade à soberania exclusiva, de modo que tudo que é “egóico” e “individualizante” aparece como uma aberração, enquanto a maior violência e todo fanatismo tiram sua “boa consciência” de sua afiliação com o subiectum, o “fluxo da vida” que flui sob e através de toda individuação. O repúdio da individualidade originária, a pretexto de que é ego, não deriva de uma afirmação de “comunidade” – pelo contrário, essa afirmação é ela própria a consequência e o último expediente da transferência da essência humana para a subjetividade de algo subsistente – que se revela mais basicamente como “vida” e massividade e se justifica atraindo tudo para si e não reconhecendo nenhum outro domínio cuja realidade não seria vista a partir dos fatos evidentes, com o resultado de que mesmo tal domínio é uma “expressão” precisamente desta vida.