Como o cuidado é visto meramente como constituição fundamental de um Dasein como sujeito isolado, e é concebido como uma mera determinação antropológica do Dasein, ele se mostra, com boas razões, como uma interpretação unilateral do Dasein, sombria, que necessita de uma complementação através do “amor”.
Mas o cuidado, compreendido corretamente, isto é, de modo ontológico-fundamental, nunca pode ser diferenciado do “amor”, mas sim, ele é o nome da constituição ek-stático-temporal do traço fundamental do Dasein, a saber, como compreensão do ser.
O amor é baseado de modo igualmente decisivo na compreensão do ser como o cuidado entendido de modo antropológico. Pode-se até esperar que a determinação essencial do amor, que procura um fio condutor na determinação ontológico-fundamental do Dasein venha a ser essencialmente mais profunda e mais abrangente do que aquela caracterização do amor que vê nele meramente o mais elevado em comparação com o cuidado. [GA89AAP:206]
Y ya que el cuidado es visto únicamente como constitución fundamental de un Dasein aislado como sujeto y es concebido meramente como una determinación antropológica del Dasein, se comprueba con buenas razones como una interpretación unilateral, por sombría, del Dasein, que requiere un complemento por medio del «amor».
Pero el cuidado, entendido correctamente, esto es, de forma ontológico-fundamental, nunca puede ser diferenciado del «amor», sino que es el nombre para la constitución extático-temporal del rasgo fundamental del Dasein, esto es, como comprensión de ser.
El amor se fundamenta de forma igualmente decisiva en la comprensión de ser como el cuidado entendido en forma antropológica. Es, incluso, de esperarse que la determinación de la esencia del amor, la cual busca un hilo conductor en la determinación ontológico-fundamental del Dasein, llegue a ser una determinación esencialmente más profunda y de mayor alcance que aquella que ve en el amor únicamente lo más elevado en comparación con el cuidado. [GA89AXY:277-278]
Because care is merely conceived as a basic constitution of Da-sein, which has been isolated as a subject, and because it is seen as only an anthropological determination of Da-sein, care, with good reason, turns out to be a one-sided, melancholic interpretation of Dasein, which needs to be supplemented with “love.”
But correctly understood (i.e., in a fundamental-ontological sense), care is never distinguishable from “love” but is the name for the ecstatic-temporal constitution of the fundamental characteristic of Da-sein, that is, the understanding of being.
Love is founded on the understanding of being just as much as is care in the anthropological (psychological) sense. One can even expect that the essential determination of love, which looks for a guideline in the fundamental-ontological determination of Da-sein, will be deeper and more comprehensive than the one seeing love as something higher than care.
Und weil man die Sorge lediglich als Grundverfassung des zum Subjekt isolierten Daseins sieht und sie als eine lediglich anthropologische Bestimmung des Daseins auffaßt, erweist sie sich mit guten Gründen als eine einseitige, weil trübsinnige Auslegung des Daseins, die einer Ergänzung durch die »Liebe« bedarf.
Aber Sorge ist recht, d. h. fundamentalontologisch verstanden, niemals unterscheidbar gegen die »Liebe«, sondern ist der Name für die ekstatisch-zeitliche Verfassung des Grundzuges des Daseins, nämlich als Seinsverständnis.
Die Liebe gründet ebenso entschieden im Seinsverständnis wie die anthropologisch gemeinte Sorge. Es steht sogar zu erwarten, daß die Wesensbestimmung der Liebe, die in der fundamentalontologischen Bestimmung des Daseins einen Leitfaden sucht, eine wesentlich tiefere und weittragendere wird als jene Kennzeichnung der Liebe, die in ihr lediglich das Höhere im Vergleich zur Sorge sieht. [GA89:237-238]