GA89:122-123 – ciência do cérebro

Arnhold & Prado

Quando se afirma, por exemplo, que a pesquisa do cérebro é uma ciência fundamental para o conhecimento do homem, esta afirmação implica que a relação real e verdadeira de homem para homem é uma relação mútua de processos cerebrais, que na própria pesquisa do cérebro como pesquisa nada mais acontece, a não ser que um cérebro de um certo modo – diz-se atualmente – informa um outro e nada mais. Neste caso, por exemplo, a apreciação de uma estátua de um deus grego no Museu de Acrópoles durante as férias e, portanto, fora do trabalho de pesquisa, na realidade e na verdade nada mais é do que a coincidência de um processo cerebral do observador com o produto de um processo cerebral, a estátua representada. [GA89AAP:113]

Mayr & Askay

Original

Excertos de

Heidegger – Fenomenologia e Hermenêutica

Responsáveis: João e Murilo Cardoso de Castro

Twenty Twenty-Five

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