“Querer é o ser originário” (Wollen ist Ursein)
Todo ser é existir: existência (Existenz).
Mas existência é existência do fundamento (Existenz des Grundes).
Ao ser pertence existência e fundamento de existência.
Ao ser pertence essa subdivisão enquanto “real” (reelle).
O ser mesmo é de tal modo que o ente enquanto tal se distingue.
Essa distinção reside na essência do querer. (Diese Unterscheidung liegt im Wesen des Wollens)
A distinção: vontade do fundamento e vontade do entendimento. (Die Unterscheidung: Wille des Grundes und Wille des Verstandes)
Em que medida? A vontade na vontade é entendimento (Verstand).
A “distinção” schellingiana visa a uma contraposição (luta) (Gegeneinander (Kampf)) que atravessa, articula e vige em todos os seres (entes em suas entidades); e isso tudo sempre sobre a base da subjetividade.
Ser originário — é vontade.
O ser (ainda não um-ser-ente) é fechamento (Verschliessung).
O ente (substantivamente, verbal-transitivamente): o mesmo (Selbst). Ser-em-si (In-sich-sein). (GA6T2MAC:368)