GA65:168 – ser-aí e seer

Casanova

Ser-aí significa acontecimento da apropriação no acontecimento apropriador como a essência do seer. Mas é só com base no ser-aí que o seer chega à sua verdade.

Onde, porém, planta, animal, pedra, mar e céu se tornam entes, sem se degradarem na objetualidade contraposta, aí vigora a retração (recusa) do seer, o seer como retração. A retração, porém, é do ser-aí.

O abandono do ser é o primeiro crepúsculo do seer como encobrir-se a partir da noite da metafísica, por meio da qual o ente avançou em direção ao cerne do fenômeno e, com isso, em direção ao cerne da objetualidade contraposta, de tal modo que o seer se tornou o adendo sob a figura do a priori.

O quão abissal, porém, não precisa ser clareada a clareira para o encobrir-se, para que a retração não apareça em primeiro plano como algo meramente nulo, mas vigore como a doação. [GA65PT:286]

Fédier

Emad & Maly

Rojcewicz & Vallega-Neu

Original

Excertos de

Heidegger – Fenomenologia e Hermenêutica

Responsáveis: João e Murilo Cardoso de Castro

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