Geschehnis des Da-seins / das er-eignet das Da-sein
O pensar inicial é a performance originária de ressonância, conexão de jogo, salto e fundação em sua unidade. Performance quer dizer aqui que essa unidade – ressonância, conexão de jogo, salto e fundação em sua unidade – só pode ser a cada vez assumida e suportada humanamente, que elas mesmas são sempre essencialmente um outro e pertencem ao acontecimento do ser-aí. [tr. Casanova; GA65: 27]
A terra, que atravessa o caminho e, enquanto caminho, o re-pensar do seer, é o entre, que se apropria em meio ao acontecimento do ser-aí para o deus, em cujo acontecimento da apropriação pela primeira vez o homem e o deus se tornam “cognoscíveis”, pertencentes à vigília e à urgência do seer. [tr. Casanova; GA65: 42]
Que, para a meditação marcada pela dinâmica da retomada, o tempo enquanto verdade do ser brilhe de saída para nós a partir do primeiro início não significa dizer que a plena verdade originária do seer só possa ser fundada no tempo. Em verdade, é preciso tentar antes de qualquer coisa pensar a essência do tempo de maneira tão originária (em sua “extática”), que ela seja concebível enquanto verdade possível para o seer enquanto tal. Mas já esse pensar integralmente o tempo acaba por colocá-lo em uma ligação com o aí do ser-aí, com a espacialidade do ser-aí e, com isso, com o espaço na ligação essencial. Mas tempo e espaço são aqui, medidos pela representação habitual deles, de maneira mais originária e completamente o tempo-espaço, que não se mostra como nenhuma cópula, mas como o mais originário dessa copertinência. Isso, porém, aponta para a essência da verdade como velamento clareante. A verdade do seer não é nada menos do que a essência da verdade, concebida e fundada enquanto velamento clareante, o acontecimento do ser-aí, do ponto de virada na viragem enquanto o meio que se abre. [tr. Casanova; GA65: 95]