Isso que precede e determina toda a história chamamos de princípio. Uma vez que não se acha atrás, no passado, mas é dado previamente ao que há de vir, o princípio (Anfängliche) se faz sempre novo e de modo novo e próprio, como um presente para uma época.
O princípio é o que na história essencial vem por último. Naturalmente, para um pensar que conhece somente a forma do cálculo, a frase “o princípio é o último” permanece um contra-senso. Antes de tudo, porém, o princípio aparece, em seu início, oculto num modo peculiar. Por isso surge o fato surpreendente de que o princípio, facilmente, é tido como o incompleto, inacabado, grosseiro. É chamado, também, de “primitivo”. (p. 14)
We call what thus precedes and determines all history the beginning. Because it does not reside back in a past but lies in advance of what is to come, the beginning again and again turns out to be precisely a gift to an epoch.
In essential history the beginning comes last. Naturally, to a way of thinking acquainted only with the form of calculation, the proposition “The beginning is the last” is nonsense. To be sure, at first, at the outset, the beginning appears veiled in a peculiar way. Whence stems the [GA54:2-3] remarkable fact that the beginning is easily taken for the imperfect, the unfinished, the rough. It is also called the “primitive.” (p. 1-2)
Das also Voraufgehende und alle Geschichte Bestimmende nennen wir das Anfängliche. Weil es nicht in einer Vergangenheit zurück-, sondern dem Kommenden vorausliegt, (2) macht sich das Anfängliche immer einmal wieder einem Zeitalter eigens zum Geschenk.
Der Anfang ist das, “was in der wesenhaften Geschichte zuletzt kommt. Für ein Denken allerdings, das nur die Form des Rechnens kennt, bleibt der Satz: »Der Anfang ist das Letzte«, ein Widersinn. Zuerst freilich, an seinem Beginn, erscheint der Anfang in einer eigentümlichen Verhüllung. Daher stammt das Merkwürdige, daß das Anfängliche leicht für das Unvollkommene, Unfertige, Grobe gilt. Man nennt es auch »das Primitive«.