Despertar uma tonalidade afetiva não pode significar simplesmente torná-la consciente, à medida que ela estava anteriormente inconsciente. Despertar uma tonalidade afetiva diz muito mais deixá-la vir-a-estar desperta, e, enquanto tal, justamente deixá-la ser. No entanto, quando tornamos consciente uma tonalidade afetiva, a fim de conhecê-la e de especificamente torná-la tão somente um objeto do saber, alcançamos o contrário de um despertar. Ela é, então, justamente destruída, ou, no mínimo, não é intensificada, mas enfraquecida e transformada. (GA29-30MAC:80)
GA29-30:92-93 – despertar uma tonalidade afetiva
- GA29-30-§42 – formador de mundo [weltbildend]
- GA29-30: Estrutura da Obra
- GA29-30:100-102 – tonalidades afetivas
- GA29-30:102 – não-estar-afinado [Ungestimmtheit]
- GA29-30:111-112 – filosofia da cultura
- GA29-30:113 – cultura
- GA29-30:120 – saudade da pátria [Heimweh]
- GA29-30:127-128 – metáfora
- GA29-30:127-128 – metáfora
- GA29-30:131-132 – a tonalidade afetiva é uma essência híbrida (objetiva e subjetiva)