O que assim chamamos “sentimentos” (v. sentimento) não é um fenômeno secundário de nosso comportamento pensante e volitivo, nem um simples impulso causador dele nem um estado atual com o qual nos temos que haver de uma ou outra maneira.
Contudo, precisamente quando as disposições de humor nos levam, deste modo, diante do ente em sua totalidade, ocultam-nos o nada que buscamos. Muito menos seremos agora de opinião de que a negação do ente em sua totalidade, manifesta na disposição de humor [Stimmung], nos ponha diante do nada. Tal somente poderia acontecer, com a adequada originariedade, numa disposição de humor que revele o nada, de acordo com seu próprio sentido revelador.
Acontece no ser-aí do homem semelhante disposição de humor na qual ele seja levado à presença do próprio nada?
Este acontecer é possível e também real – ainda que bastante raro – apenas por instantes, na disposição de humor fundamental da angústia. [MHeidegger O QUE É METAFÍSICA?]
Tomando como guia a simplista diferença entre “em cima” e “embaixo”, podemos registrar, então, as “disposições de humor” nas classes das que elevam e das que deprimem. Sempre haverá presa para a caça entusiasmada de “tipos” e “antitipos” de “sentimentos”, de espécies e subespécies destes “tipos”. Contudo, esta exploração antropológica do homem nunca terá possibilidades de acompanhar o curso do pensamento desta preleção; pois esta pensa a partir da atenção à voz do ser; ela assume a disposição de humor que vem desta voz; esta disposição de humor [Stimmung] apela ao homem em sua essência para que aprenda a experimentar o ser no nada. [MHeidegger QUE É METAFÍSICA?]
Tomando como guia a simplista diferença entre “em cima” e “embaixo”, podemos registrar, então, as “disposições de humor” nas classes das que elevam e das que deprimem. Sempre haverá presa para a caça entusiasmada de “tipos” e “antitipos” de “sentimentos”, de espécies e subespécies destes “tipos”. Contudo, esta exploração antropológica do homem nunca terá possibilidades de acompanhar o curso do pensamento desta preleção; pois esta pensa a partir da atenção à voz do ser; ela assume a disposição de humor que vem desta voz; esta disposição de humor apela ao homem em sua essência para que aprenda a experimentar o ser no nada. [MHeidegger POSFACIO]