deixar e fazer em conjunto

sich bewenden lassen

Antes disso é preciso esclarecer, de modo mais amplo, o “DEIXAR E FAZER EM CONJUNTO”, a fim de apreendermos a determinação do fenômeno da mundanidade e, assim, podermos colocar seus respectivos problemas. STMSC: §18

Do ponto de vista ôntico, DEIXAR E FAZER EM CONJUNTO significa: no âmbito de uma ocupação fática, deixar e fazer {CH: o deixar e fazer ser. STMSC: §18

Esse DEIXAR E FAZER EM CONJUNTO “a priori” é a condição de possibilidade para o manual vir ao encontro de tal maneira que, no modo de lidar ôntico com o encontro dos entes, a presença [Dasein] possa DEIXAR E FAZER EM CONJUNTO, em sentido ôntico. STMSC: §18

Do ponto de vista ontológico, porém, deixar e fazer ser em conjunto diz respeito à liberação de cada manual como manual, quer possuindo onticamente algo em conjunto, quer sobretudo sendo um ente que, justo por isso, não tem onticamente algo em conjunto. STMSC: §18

Compreendido do ponto de vista ontológico, esse DEIXAR E FAZER EM CONJUNTO consiste numa liberação prévia dos entes em sua manualidade intramundana. STMSC: §18

O DEIXAR E FAZER EM CONJUNTO, que libera o ente para uma totalidade conjuntural, já deve ter aberto, de algum modo, o para onde a perspectiva libera. STMSC: §18

O deixar e fazer previamente junto… com… funda-se num compreender de algo como DEIXAR E FAZER EM CONJUNTO, numa compreensão de ser e estar junto e de estar com de uma conjuntura. STMSC: §18

Assim, delineia-se um ser para isso, como possível estar junto de um DEIXAR E FAZER EM CONJUNTO, o qual estruturalmente deixa e faz entrar junto com alguma coisa. STMSC: §18

A ação liberadora de DEIXAR E FAZER EM CONJUNTO se perfaz no modo da referência, guiada pela circunvisão e fundada numa compreensão prévia da significância. STMSC: §24

A liberação de uma totalidade conjuntural é, de maneira igualmente originária, um DEIXAR E FAZER EM CONJUNTO que, numa região, dis-tancia e direciona, ou seja, libera a pertinência espacial do que está à mão. STMSC: §24

O para onde (Wohin) em geral acha-se prelineado pela totalidade referencial estabelecida num para onde da ocupação, em cujo seio a ação liberadora de DEIXAR E FAZER EM CONJUNTO instaura referências. STMSC: §24

O ser junto a… da ocupação, que descobre numa circunvisão, é um DEIXAR E FAZER EM CONJUNTO, ou seja, um projeto que compreende a conjuntura. STMSC: §69

Se o DEIXAR E FAZER EM CONJUNTO constitui a estrutura existencial da ocupação e esta, enquanto ser junto a…, pertence à constituição essencial da cura que, por sua vez, se funda na temporalidade, então se deve buscar a condição de possibilidade do DEIXAR E FAZER EM CONJUNTO num modo de temporalização da temporalidade. STMSC: §69

Já no mais simples manuseio de um instrumento opera o DEIXAR E FAZER EM CONJUNTO. STMSC: §69

O modo de lidar no manuseio não se comporta apenas com o estar junto e o estar com do DEIXAR E FAZER EM CONJUNTO. STMSC: §69

O DEIXAR E FAZER EM CONJUNTO, fundado na temporalidade, já instalou a unidade das remissões em que se “movimenta” a ocupação, guiada pela circunvisão. STMSC: §69

Na temporalidade constitutiva do DEIXAR E FAZER EM CONJUNTO reside, de modo essencial, um esquecer específico. STMSC: §69

Compreendemos existencialmente o DEIXAR E FAZER EM CONJUNTO como um deixar-”ser”. STMSC: §69

Do ponto de vista existencial, como se deve estruturar o DEIXAR E FAZER EM CONJUNTO a fim de que algo surpreendente possa vir ao encontro? STMSC: §69

O DEIXAR E FAZER EM CONJUNTO que, no modo de lidar, torna acessíveis quaisquer nexos instrumentais, deve, como tal, fundar-se na unidade ekstática da atualização que aguarda e retém. STMSC: §69

Se o DEIXAR E FAZER EM CONJUNTO não aguardasse “desde sempre” aquilo de que se ocupa e se o aguardar não se temporaliza-se na unidade com uma atualização, a presença [Dasein] jamais poderia “achar” que algo está faltando. STMSC: §69

O DEIXAR E FAZER EM CONJUNTO da ocupação que, por sua vez, se funda na temporalidade, ainda é uma compreensão inteiramente pré-ontológica e não tematizada de conjuntura e manualidade. STMSC: §69