Declève (1970:325-327) – Mundo e Natureza

destaque

Perguntemos-lhe então (a Heidegger) o que entende por “mundo das coisas”.

Sobre este ponto, a sua resposta parece simples e clara: a expressão não designa o conjunto coordenado dos Gebrauchsdinge, o mundo dos instrumentos, uma vez que este último não pode ser mais do que o campo de uma primeira determinação dos caracteres da transcendência e do ser-no-mundo. Uma vez que a razão prática significa finitude, e a finitude no homem é anterior ao homem, o mundo das coisas incluiria, portanto, todos os seres humanos e não-humanos.

original

[DECLÈVE, Henri. Heidegger et Kant. La Haye: M. Nijhoff, 1970]
  1. GA9:WG, 36, note 55.[↩]
  2. Ibid.[↩]
  3. Cfr GA41:FD, 5 et 163-164.[↩]
  4. A 418-419, B 445-446.[↩]
  5. A 419-420, B 446-447.[↩]
Excertos de

Heidegger – Fenomenologia e Hermenêutica

Responsáveis: João e Murilo Cardoso de Castro

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