Heidegger, fenomenologia, hermenêutica, existência

Dasein descerra sua estrutura fundamental, ser-em-o-mundo, como uma clareira do AÍ, EM QUE coisas e outros comparecem, COM QUE são compreendidos, DE QUE são constituidos.

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ciências históricas

quarta-feira 13 de dezembro de 2023

Tanto nas CIÊNCIAS HISTÓRICAS como nas ciências da natureza, o método tem como meta representar aquilo que é constante e converter a história em um objeto. A história somente pode tornar-se objetiva se é passado. Aquilo que é constante no passado, aquilo que permite que a explicação histórica reúna o uno e o múltiplo, é aquilo que sempre já tem sido, o comparável. Na permanente comparação de tudo com tudo, se pode fazer o cálculo do compreensível e confirmá-lo, consolidá-lo como traço fundamental da história. O setor da investigação histórica somente se estende até onde alcança a explicação histórica. O singular, o raro, o simples, em definitivo: o grande da história nunca é algo que se entende por si mesmo e por isso mesmo permanece inexplicável. A investigação histórica não nega a grandeza da história, mas a explica como exceção. Nesta explicação o grande se mede pelo raso do habitual e vulgar. E tampouco pode haver outra explicação histórica, enquanto explicar signifique reduzir ao compreensível e enquanto a ciência histórica permanecer sendo uma investigação, isto é, uma explicação. É precisamente porque a ciência histórica, enquanto investigação, projeta e objetiva o passado no sentido de um conjunto de efeitos explicáveis e visíveis, é que ela exige como instrumento de objetivação a crítica das fontes. À medida que a ciência histórica se aproxima do jornalismo, também a chamada crítica muda de critérios. [DZW  ]