Caron (2005:115) – multiplicidade de sentidos de “ser”

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A questão inicial que se coloca ao jovem Heidegger, como explica no pequeno texto Mon chemin de pensée et la phénoménologie. A multiplicidade de sentidos de “ser” em Aristóteles, uma multiplicidade que não se resolve em nenhum sentido unitário, mesmo que surja contra o pano de fundo de um horizonte de mesmidade; entendamos : a da multiplicidade que os sentidos do ser podem assumir em contato com uma consciência humana sem que o ser se dê a essa consciência como uma unidade manejável pelo pensamento, atestando assim a sua irredutibilidade a qualquer consciência, uma vez que escapa à exigência de identidade desta última e permanece mesmidade velada pela sua equivocidade.

Original

CARON, Maxence. Pensée de l’être et origine de la subjectivité. Paris: CERF, 2005.

  1. Cf. ZSD ; trad, fse, in Q IV.[↩]
  2. GA33, p. 31 ; AM, p. 38.[↩]
Excertos de ,

Heidegger – Fenomenologia e Hermenêutica

Responsáveis: João e Murilo Cardoso de Castro

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