Carneiro Leão – representação

Excertos do livro “Aprendendo a Pensar”, Tomo I.

A existência presentifica os sentidos de toda hominização. Redige o processo em que algo presente se dá a si mesmo numa evidência. Instaura o advento de uma coisa que não se apresenta em virtude da representação humana mas por si mesma em virtude de sua própria presença. Na vigência desse vigor originário a existência reflete e assim promove as vicissitudes do processo Histórico em que se pro-duz a verdade. Aprendendo a pensar I: O Problema da História em W. Dilthey

Para qualquer pensamento, portanto também para o pensamento da coisa em si, é indispensável que se compreenda: experiência humana é primariamente intuição. Todo pensamento está apenas a serviço da intuição. O pensamento não existe simplesmente ao lado da intuição. Em sua estrutura, serve ao que primária e constantemente visa a intuição. Ora, se o pensamento se refere sempre à intuição é porque ambos, tanto o pensamento como a intuição, possuem uma isomorfia que lhes possibilita a união. Esta isomorfia, invariante em todas as diferenças, está em serem ambos representação , Vorstellung ueberhaupt. Aprendendo a pensar I: Onipotência e Coisa em Si

Representar significa aqui apresentar no sentido de tornar presente uma coisa ausente. Uma tal representação pode realizar-se com consciência, mit Bewusstsein. Neste caso percebe-se tanto a representação como o que é representado. Aprendendo a pensar I: Onipotência e Coisa em Si

Trata-se de uma representação perceptiva. Se numa representação perceptiva não só se representa uma coisa por outra mas se percebe também a diferença entre a representação e o representado, como tal, temos uma percepção objetiva. É neste sentido de percepção objetiva que a experiência é uma representação . Aprendendo a pensar I: Onipotência e Coisa em Si

Kant distingue na estrutura da experiência duas funções de representação perceptiva: a intuição e o conceito: “Aquela se refere diretamente ao objeto e é individual; este, indiretamente, mediante determinações que podem ser comuns a várias coisas”. De acordo com a caracterização dada na primeira frase da Crítica, a experiência é uma intuição pensante. Ora, o pensamento serve apenas para tornar público o objeto individual, isto é, a realidade concreta em sua natureza imediata. Por isso pode escrever Kant: “Cada uma destas funções (intuição e pensamento) é sem dúvida representação mas ainda não experiência”. Aprendendo a pensar I: Onipotência e Coisa em Si

Kant explica esta essência finita da experiência humana por sua negação, comparando-a com a idéia de uma experiência onipotente, o intuitos originarius. A experiência onipotente também é intuição mas não por ser onipotente, e sim já por ser experiência. A diferença entre intuição onipotente e não-onipotente reside no fato de a intuição onipotente querer dar origem, em sua representação imediata, ao próprio ser do real. A intuição onipotente pretende ser originária. Pois não seria onipotente se dependesse, em sua representação , de uma realidade preexistente, já dada. A experiência onipotente visa a ser uma representação que em sua intuição cria a realidade como tal.” É por isso também que uma experiência onipotente não necessita pensar. Pois o pensamento já é, como pensamento, um índice da finitude de sua intuição. O pensamento é uma decorrência da finitude da intuição. Daí ser propriamente uma tautologia falar de pensamento finito, como é uma contradição falar de pensamento onipotente. Para Kant o problema agora é responder à pergunta em que consiste a essência finita da intuição e com isso da experiência humana. Aprendendo a pensar I: Onipotência e Coisa em Si

É a função do pensamento. Sua determinação consiste em representar o intuicionado nas invariantes de identidade. E o faz de maneira operativa. Não existe uma representação temática das invariantes. Assim, a corporeidade não se faz objeto de representação . O pensamento apenas articula a intuição com a invariante da corporeidade, em função da qual o intuicionado é determinado como corpo. Toda a serviço da intuição, a representação invariante do pensamento torna o representado pela intuição ainda mais representativo, uma vez que o múltiplo e diverso se apresenta na unidade de uma identidade e assim se faz igualmente válido para todos, isto é, se faz universal. Aprendendo a pensar I: Onipotência e Coisa em Si

O sentido do termo universal é tornar as diferenças equivalentes, conduzindo-as à unidade de suas invariantes. Por isso Kant chama a representação universal de representação na unidade do conceito. ” Na representação determinante do pensamento trata-se de ” representação de uma representação “. ” Por sua capacidade de universalizar o pensamento torna a intuição compreensível. Aprendendo a pensar I: Onipotência e Coisa em Si

Na medida em que a determinação uni-versal depende da representação intuitiva, o pensamento se une, em seus serviços de uni-versalidade, à intuição. É a síntese da experiência. Pela síntese o pensamento se refere e se reporta indiretamente ao objeto que nela e por ela manifesta sua verdade. Na síntese de pensamento e intuição se realiza e exerce a verdade do real. Trata-se de uma síntese manifestativa da realidade em termos de objeto. Nesta síntese manifestativa reside todo o vigor essencial da experiência humana. Necessitada de determinação, a intuição finita depende também do pensamento, que por sua vez ainda é mais finito que a intuição. Pois lhe falta até o caráter imediato e direto de representação . Sua determinação é dis-cursiva. Tem de correr através de uma referência ao universal para apresentar, por meio de invariantes, a variedade do real na unidade do conceito. É a dis-cursividade própria do pensamento o índice mais pregnante de sua finitude. Aprendendo a pensar I: Onipotência e Coisa em Si

Esta finitude constitutiva do pensamento não exclui mas antes inclui uma espontaneidade. Como a intuição, também o pensamento não é originário. No entanto, em oposição à receptividade intuitiva, exerce uma espécie de pro-dução: o dis-curso. Pro-duzir não é criar. É expor, conduzir o que é representado individualmente na sensibilidade à uni-versalidade do conceito, onde o intuicionado, sendo concebido, se torna compreensível. Com a pro-dução da forma de universalidade, em que os conteúdos da intuição valem igualmente para todos, o pensamento coopera na formação da estrutura do objeto. Nesta formação produtiva reside a espontaneidade da representação própria do pensamento. Aprendendo a pensar I: Onipotência e Coisa em Si

Se os fenômenos não são mera aparência mas a própria realidade enquanto objetiva, a realidade dos objetos é a mesma realidade da coisa em si. É que a realidade pode dar-se e manifestar-se sem que se lhe faça a experiência de coisa em si. Esta dupla possibilidade de o real dar-se corresponde ao duplo modo de a experiência relacionar-se com a realidade: o modo onipotente e não-onipotente. No modo onipotente, o real se dá como projeto originário, isto é, como pensamento não pensado; no modo não-onipotente, o mesmo real se dá como objeto, isto é, como pensamento pensado. É o que nos lembra Kant no “Opus Posthumum”: “a distinção entre os conceitos de coisa em si e fenômeno não é real mas outra relação da representação com a mesma realidade”. Aprendendo a pensar I: Onipotência e Coisa em Si

Os Fragmentos. Cerca de mais de dois séculos depois, os primeiros pensadores gregos eram chamados de physikoí ou physiológoi, isto é, aqueles que falam e tratam da physis. Nas escolas de Platão e Aristóteles, physis é o nome de um setor da realidade, definido tecnicamente por oposição a nomos, ethos e lógos, Como termo técnico, physis indica céu e terra, vegetais e animais e, em certo sentido, também o homem. São os physei onta, os entes físicos. No início da Physike akroasis, Auscultação Física, Aristóteles distingue os physei onta, os entes físicos, dos techne onta, dos entes técnicos. Aqueles são os entes que surgem e se mantem por si mesmos. Estes são os entes produzidos pela ação e representação do homem. Assim physiológoi e physikoí são nomes que, ao denominar, já encaminham a compreensão no sentido da filosofia de Platão e Aristóteles. Neste caminho erram os primeiros pensadores mesmo num tempo em que ainda subsistia integral o texto de seus escritos. Hoje só lhes conhecemos os fragmentos. Filósofos, Platão e Aristóteles; historiadores da filosofia, Teofrasto, Sexto Empírico, Diógenes Laércio; escritores, João Estobeu, Ateneu, Estrabão; comentadores, Simplício, Próculo, Porfírio; Padres da Igreja, Hipólito, Clemente de Alexandria, Orígenes, aduzem, em suas obras, passagens dos escritos dos primeiros pensadores. As pesquisas filológicas e historiográficas modernas fizeram o levantamento de todas as passagens e, como fragmentos, as reuniram em edições críticas. Trata-se às vezes de períodos inteiros, outras de algumas sentenças, às vezes, de uma sentença só, outras, de poucas palavras e até mesmo de palavras isoladas. Aprendendo a pensar I: Fontes de Acesso ao Pensamento Originário

3. É a ambigüidade radical de antimetafísica metafísica da epistemologia que aprofunda Wittgenstein na teoria apo-digmática da Linguagem e a coloca à raiz de todo o desenvolvimento da Tractatus. Neste sentido, o mundo é o conjunto dos fatos empíricos, que são representados resp. projetados, como conjunturas (Sachverhalte), no espaço lógico pelos fatos apo-digmas da Linguagem. Esta representação e projeção é possível porque uma mesma forma, a forma lógica, estrutura tanto o mundo como a Linguagem. Aprendendo a pensar I: Contexto Problemático do Tractatus de Ludwig Wittgenstein

4. Ora, se o estatuto apo-digmático da Linguagem, de representar fatos por fatos, retira sua possibilidade de uma mesma forma, esta já não pode ser representada nem projetada pelo registro da Linguagem. Para tanto, o registro deveria colocar-se fora de sua própria possibilidade de registrar, o que tornaria todo registro impossível. Como condição de possibilidade do registro e da representação , a forma lógica do mundo e da Linguagem antecede e se retrai a toda função apo-digmática da Linguagem, a toda representação do mundo. Por ser e para ser forma do mundo e da Linguagem, a forma lógica não pode, em princípio, ser registrada em nenhuma representação do mundo pela Linguagem. Assim o chamado “critério de sentido”, constitutivo da estrutura de todo e qualquer discurso, não é outra coisa do que a impossibilidade de não se respeitar no discurso a possibilidade do próprio discurso. Aprendendo a pensar I: Contexto Problemático do Tractatus de Ludwig Wittgenstein

3. “A representação lógica dos fatos é o pensamento”. Aprendendo a pensar I: Contexto Problemático do Tractatus de Ludwig Wittgenstein

É que descobrir que uma coisa, além de si mesma, apresenta outra, em razão de uma isomorfia de estrutura em todos os níveis dos fatos, é descobrir a mecânica da representação . O grilo não cabia em si. Dispunha de uma mecânica universal a que nada poderia resistir. Aprendeu a falar, pois era a mecânica da linguagem. Aprendeu a cantar, pois era a mecânica da música. Aprendeu a calcular, pois era a mecânica da técnica. Aprendeu a controlar, pois era a mecânica do poder. Aprendeu a conhecer, pois era a mecânica da ciência. Antes o grilo não tinha nem coisas. Agora surge-lhe o mundo, a totalidade dos fatos. Toda a clareira da Floresta ficou grilada de mecânica. Aprendendo a pensar I: A Poesia e a Linguagem

Este desafio não convida a dar um passo além da clareira, como se a Floresta estivesse meramente fora da clareira. Pois nesta suposição, que está à base da mecânica do grilo, a Floresta é inacessível, não por estar demasiado distante e sim demasiado próxima. Tão próxima que não há espaço para nenhuma representação . Em “dicta-dura” da objetividade, a Floresta se reduz a um pro-blema cuja necessidade se impõe mas cuja colocação é impossível. Aprendendo a pensar I: A Poesia e a Linguagem

A linguagem e metalinguagem da lingüística é, como a clareira da Floresta, tão grilada de mecânica que já não ouve o Silêncio da poesia. A maior dificuldade do lingüista em sentir a Linguagem do poeta está na mecânica aprisionante de sua clareira: a mecânica da representação e objetividade. Tudo que não se deixar aprisionar por esta mecânica, é logo entregue aos cortes epistemológicos para ser cortado como subjetivo e subjetivismo, ideologia e idealismo, mística e misticismo. Aprendendo a pensar I: A Poesia e a Linguagem

A grilagem, não permitindo o questionamento da separação e oposição de objetivo-subjetivo, impede também que se des-cubra na estrutura de língua e discurso o fruto de uma metalinguagem redutiva, que, por ser redutiva, se ignora, como presença da ausência da Linguagem. A metalinguagem é o saber que o lingüista possui de seu não saber a Linguagem da poesia. Assim como dentro-fora é um modelo de espaço e subjetivo-objetivo, um modelo de ser, assim também linguagem-metalinguagem é um modelo de operar imposto pela mesma mecânica da representação . Aprendendo a pensar I: A Poesia e a Linguagem

Falar a partir da Linguagem da poesia não é indicar uma outra linguagem dentro ou fora da estrutura de língua e discurso. Pois assim operando, já de-finimos a Linguagem como um objeto dentro ou fora de outro objeto, já de-finimos o dentro e o fora juntamente com sua indicação, como uma função de um objeto para com outro objeto. Ora, definir como objeto ou de-finir como função entre objetos, é a objetivação própria da representação . Sem dúvida desta mecânica não podemos prescindir. Mesmo quando falamos do mistério do homem, sempre operamos com signos e funções tais que vida e vital, pessoa e pessoal, vivência e vivencial, existência e existencial, estrutura e estrutural etc. Aprendendo a pensar I: A Poesia e a Linguagem

Mas se, por um lado, dessa mecânica não podemos prescindir, por outro lado, também essa mecânica não pode satisfazer a poesia. Pois, operando nela, procuramos sujeitar o mistério da Linguagem ao império da representação do objeto e sua objetividade pelo sujeito e sua subjetividade. Nesta sujeição, o mistério seria reduzido a um pro-blema, como se já não fosse sempre o mistério que possibilita toda operação de-finitória da estrutura de língua e discurso. Aprendendo a pensar I: A Poesia e a Linguagem

Esta impossibilidade da mecânica da representação em satisfazer a Linguagem é a errância. Errância não é erro de um sujeito, comunidade de sujeitos ou projetos de pesquisa. A errância é o destino de planetarização da mecânica. Nos vórtices da planetarização só se admite como realidade o que cabe na perspectiva de objetivação. Tudo que não for objetivável é cortado, como subjetivo, e rotulado pejorativamente como irreal, seja romântico ou místico, seja ideal ou ideológico. Na carga pejorativa do subjetivo se dissimula a impotência do horizonte da representação em objetivar a realidade não objetivável do mistério. Quando de-finimos pois a Linguagem da poesia como subjetiva, escamoteamos-lhe precisamente a impossibilidade de deixar-se objetivar, fazendo com que apareça no horizonte de objetivação, como irrealidade alienada da realidade. Aprendendo a pensar I: A Poesia e a Linguagem

De como a deusa e o filósofo encontram a aurora do Pensamento no horizonte da representação . Aprendendo a pensar I: Diana e Heráclito

Heráclito: Mas não é por não ter o que mudar que a distância não pode ser nem mutável nem imutável. O que constitui a di-stância como di-stância, não se dá ao nível da presença ou ausência de elementos ou conteúdos. Se assim não fosse, não passaria de horizonte. Seria um horizonte vazio. Por isso pode-se dizer também: justamente por não ter o que mudar, é que a di-stância pode ser tanto mutável como imutável. Vazio, não ter o que mudar, não poder ser nem mutável nem imutável ou poder ser tanto mutável como imutável pertencem às vigências de representação do horizonte. São funções, cujo movimento ainda depende e se prende à estância, embora procurando transcendê-la e superá-la de modo privativo. A pressuposição de todas elas é de que o dis- da distância está fora da estância, como se fosse possível um fora sem nenhuma modalidade de estar. Neste sentido as funções da estância, tanto as de dentro como as de fora, não repousam livremente no silêncio evocado pelo dis-. Não falam da estância a partir do dis-. Pretendem falar o dis- a partir da estância. // Diana: Provindo do silêncio da distância, a visão tece o navio no panorama de um horizonte de acordo com uma perspectiva determinada e determinante. Assim, quando, girando nos calcanhares, per-corremos todas as perspectivas, recebemos de cada uma outro horizonte com novo panorama. A visibilidade, enquanto totalidade do visível, é o conjunto de todas as perspectivas. Esta visibilidade nunca se pode tornar panorama de nenhuma visão. É que as perspectivas não se dão em conjunto mas apenas sucessivamente. Na periferia de qualquer visão, vemos sempre o anúncio indeterminado de outra perspectiva, acenando-se com novo panorama. Todo campo visual se apresenta como setor de uma abertura maior. É o olho edipiano da visão. Aprendendo a pensar I: Diana e Heráclito

Deve-se resilir às origens nossa representação petrificada de Deus — do Deus dos filósofos, que é sempre o Deus de Abraão, Isaac e Jacó, do Deus do Cristianismo, que é sempre o Deus da metafísica. Aprendendo a pensar I: Cristo e a Re-volução do Pensamento

Deve-se discutir a evidência de há muito indiscutível de que o monoteísmo constitui de per si a verdade não só na representação da divindade como também no reconhecimento da dignidade da Essência do homem. Aprendendo a pensar I: Cristo e a Re-volução do Pensamento

Aquém de todo antropomorfismo e de todo antropocentrismo, aquém de todo politeísmo e de todo monoteísmo, aquém de todo materialismo e de todo ateísmo, o que se impõe e importa pensar hoje é a referência originária do homem à divindade. É o sentido cairológico das diferentes figuras históricas de que ela se cobriu tanto nas religiões da Natureza como nas religiões do Espírito, tanto nas religiões da Substância como nas religiões do Sujeito, tanto nas religiões do Absoluto como nas religiões do Absurdo. E dentro desta perspectiva é possível perguntar se a precipitação do Divino na representação metafísica de um só Deus não afundou ainda mais o mundo no esquecimento do Ser e do Sagrado. Aprendendo a pensar I: Cristo e a Re-volução do Pensamento

Em todo o percurso de sua história, a metafísica veio explorando e desenvolvendo progressivamente todas as possibilidades da questão sobre o ente como tal e no seu todo. A totalidade deste “todo” provém do Ente Supremo que unifica todos os outros, sendo-lhes o fundamento de origem e sustentação. Na Metafísica do Espírito, todos os entes são “idéias” que existem em razão da representação do Espírito Absoluto no qual se identificam pensar e ser, conceito e realidade e do qual participa o espírito dos homens. Como Universal Concreto, a Idéia Absoluta é uma estrutura de relações em que todo ente se acha em referência com o Absoluto. É que todo ente, que não é absoluto, é idêntico e não idêntico com o Absoluto. Enquanto o Absoluto é a Identidade da identidade e não identidade dos entes. No sistema dessa Identidade Absoluta Hegel dissolve o Ser no e pelo Pensamento Absoluto. Aprendendo a pensar I: Hegel, Heidegger e o Absoluto

Excertos de

Heidegger – Fenomenologia e Hermenêutica

Responsáveis: João e Murilo Cardoso de Castro

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