A tentativa da “metafísica” de “fundamentar” os entes, de estabelecer com certeza a essência de toda a existência, ou mesmo, em última instância, de estabelecer o próprio homem, na forma do sujeito (como hypokeimenon, subiectum ou o “ego transcendental”), como o fundamento dos entes, não está alheia ao conhecimento como representação. A história da metafísica não se completa apenas na metafísica moderna da vontade; desde o início, o projeto da própria metafísica foi, nesse sentido, um projeto da vontade. O dilema endêmico da metafísica como tal reside no fato de que sua “vontade de fundamentar e fundar” (ver GA77:164ss.), sua vontade de submeter os entes à luz sem sombras do princípio da razão calculadora, ou a vontade de colocar o próprio sujeito humano como o fundamento, impede uma experiência originária da concessão-em-retirada do ser que permite que os entes sejam em sua presença e ausência.
Bret Davis (2007:13) – vontade e metafísica
- Bret Davis (2007:10) – vontade segundo Levinas
- Bret Davis (2007:11) – vontade de poder
- Bret Davis (2007:12) – Querer quer aquele que quer
- Bret Davis (2007:13-14) – “não-querer” [Nicht-Wollen]
- Bret Davis (2007:13-14) – ir além da vontade?
- Bret Davis (2007:13) – vontade e representação
- Bret Davis (2007:21-22) – a própria vontade é má?
- Bret Davis (2007:22-23) – vontade, termos chaves
- Bret Davis (2007:26-27) – submissão dedicativa [Hingabe]
- Bret Davis (2007:40-42) – resoluteness and will