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(…) Consideravelmente influenciado pela primeira Crítica de Kant, Heidegger afirma em Ser e Tempo que os entes podem ser revelados somente dentro do horizonte da temporalidade humana. Um indivíduo pode ser esta temporalidade autenticamente ou inautenticamente. Se escolhe inautenticidade, sua abertura é marcada pelo egoismo; logo, entes aparecem meramente como objetos de dominação. Porque o egoísta oculta sua mortalidade e persegue segurança, sua vida torna-se fragmentada em episódios separados. Se ele escolhe autenticidade, entretanto, resolutamente afirma sua finitude; logo, torna-se aberto a suas própria possibilidades limitadas. Sua vida torna-se unificada porque sua temporalidade cerca-se a si mesma em um modo intrinsecamente satisfatório. Seu futuro (liberdade) é revelado como o desdobramento de seu passado (necessidade, destino).
original
(ZIMMERMAN, Michael E.. Eclipse of the Self. Athens: Ohio University Press, 1982, p. xxiii-xxiv)