O pesquisador se vê voluntária e necessariamente impelido para dentro da esfera do técnico no sentido essencial. É a única maneira que tem de seu trabalho permanecer eficaz e, portanto, no sentido de nossa época, efetivamente real. Ao lado disso, ainda pode sobreviver certo tempo e em determinados lugares o “romantismo” cada vez mais inconsistente e vazio da erudição e da universidade. O caráter, porém, efetivo de unidade e, portanto, a realidade efetiva da universidade, não reside mais em um poder espiritual — que emana dela própria pelo fato de ter sido alimentado e preservado por ela— para a unificação originária das ciências. A universidade somente é efetivamente real agora enquanto instituição que torna possível e visível, de um modo já exclusivo, (pelo fato de estar fechada administrativamente) a tendência das ciências a se separarem e se especializarem e a particular unidade das empresas (máquinas de negócios). Em consequência disso, é justamente pelo fato de que as autênticas forças essenciais da ciência moderna se tornam efetivamente reais na empresa (máquina de negócios) de modo imediato e evidente que, paralelamente, apenas as empresa (máquinas de negócios) de investigação nascidas espontaneamente podem desenhar e organizar a partir de si mesmas, junto com outras empresas (máquinas de negócios), a unidade interna que as corresponde. [DZW]