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  • O nada é a plena negação da totalidade do ente. Esta característica do nada não nos fornece, por fim, uma indicação da direção na qual unicamente teremos uma possibilidade de encontrá-lo? A totalidade do ente deve ser previamente dada para que possa ser submetida enquanto tal simplesmente à negação, na qual, então, o próprio nada…

  • On pourrait penser que l’écoute du Silence donnant le ton à la Dimension panréelle procure à l’homme cette sorte d’euphorie qu’a pu impliquer la conception simpliste d’un “retour à la nature”, ce qui n’a d’ailleurs que peu à voir avec l’âme tragique d’un Rousseau. Mais il n’en est rien. Eprouvant le Silence comme Parole primordiale…

  • (…) Sangue e raça tornam-se os sustentáculos da história. A pré-historiologia dá à historiologia o caráter agora válido. O modo como o homem empreende e calcula a si mesmo, o modo como ele se coloca em cena e se compara, o modo como ele retifica para si o passado como pano de fundo de sua…

  • Em qualquer modo, em que o destino do desencobrimento exerça seu vigor, o desencobrimento, em que tudo é e mostra-se cada vez traz sempre consigo o perigo de o homem equivocar-se com o desencobrimento e o interpretar mal. Assim, quando todo o real se apresenta à luz do nexo de causa e efeito, até Deus…

  • Outrora, não apenas a técnica trazia o nome de τέχνη. Outrora, chamava-se também de τέχνη o desencobrimento (Entbergen) que levava a verdade a fulgurar em seu próprio brilho. Outrora, chamava-se também de τέχνη a pro-dução da verdade na beleza (Hervorbringen des Wahren in das Schöne). Τέχνη designava também a ποίησις das belas-artes. No começo do…

  • 1. O vigor, o império vigoroso, no qual se move a ação instauradora de vigor do homem, constitui todo o âmbito das maquinações, to machanoen, que lhe são confiadas. Não tomamos a palavra “maquinação” em sentido pejorativo. Por ela entendemos algo de essencial que se nos apresenta na palavra grega techne. Techne não significa nem…

  • A com-posição não põe, contudo, em perigo apenas o homem em sua relação consigo mesmo e com tudo que é e está sendo. Como destino, a com-posição remete ao desencobrimento do tipo da dis-posição. Onde esta domina, afasta-se qualquer outra possibilidade de desencobrimento. A com-posição encobre, sobretudo, o desencobrimento, que, no sentido da ποίησις, deixa…

  • A localidade, evocada no mito final da Politeia de Platão, não está nem na “terra” nem no “céu”. Ao contrário, nessa localidade se mostra, e até mesmo exclusivamente, o que remete e acena para o subterrâneo, que pertence à terra, e para o sobreterrâneo. Subterrâneo e sobreterráneo são os locais, onde o “demoníaco” surge à…

  • Que os gregos eram “homens visuais”, para os quais o olho tinha uma grande prioridade, o que isso contribui para uma elucidação da essência da verdade como desencobrimento, abertura e (208) iluminação? Isso não contribui em nada, pois não pode ter a mínima significação. Esse fato não pode significar nada, pois o funcionamento factual do…

  • O movimento interno destes três versos visa à palavra “natureza”, terminando de vibrar nela. O que Hölderlin aqui chama (64) “natureza” permeia o poema inteiro, até a última palavra. A natureza “educa” o poeta. Ensino e aprendizado só conseguem incutir razões ou conhecimentos. Mas por si mesmos não têm poder nenhum. Alguma outra coisa, além…