Tag: Vezin

  • Je suis un admirateur de Hamann, je n’en fais pas mystère ; mais je reconnais volontiers qu’en son élasticité sa pensée souffre d’inégalité, comme sa prodigieuse souplesse d’un manque de maîtrise, du moins si l’on cherche dans son œuvre un travail suivi. Mais sa parole brève témoigne de la spontanéité du génie, et la concision…

  • Passemos à introdução do livro (SZ), na página 7. A palavra Dasein aparece aí pela primeira vez, com o significado “habitual”, como especifica a nota de rodapé nesse ponto. É citada no meio de uma enumeração, pelo que Heidegger está, por assim dizer, a abandonar o seu significado filosófico clássico (existência). O Dasein aparecerá então…

  • Mas ao Dasein, “o ser não é dado passivamente, como o é o ser das coisas” (J. Patocka), não basta “deixar-se ir a ser” (A. Artaud). Temos que carregar o nosso ser, e é a originalidade do Dasein ter — por mais difícil que seja — “ser” (p. 42). Este modo específico que o homem…

  • Uma vez que o próprio Heidegger está consciente do problema com que estamos a lidar (tradução de Dasein), e está a entrar no coração do debate para proscrever o ser-aí, que mais podemos fazer senão recorrer a ele? O que é que ele tem a dizer, ou mesmo a propor, sobre um ponto tão decisivo?…

  • 1) Confusão entre Dasein e Vorhandenheit, estar-aí-diante, que é precisamente a expressão que Heidegger substitui por existentia, por Dasein no sentido “habitual” (cf. p. 42, onde esta terminologia é muito claramente colocada). É certo que todo o ente é um certo aí do ser, mas “a presença do homem no Da do Dasein nada tem…

  • Há, sem dúvida, no galicismo “l’être” um recurso francês que, por si só, nos impede de considerar o Dasein como simplesmente intraduzível. Mas também podemos ver imediatamente a acumulação de mal-entendidos a que este equivalente conduziria num livro inteiramente centrado na questão do “sentido do ser” (Sinn von Sein). Não podemos, portanto, deixar de renunciar…