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O que Kant prova — admitindo-se que a prova e a sua base sejam corretas — é o ser simplesmente dado necessariamente em conjunto de um ente que se transforma e um que permanece. Essa equiparação de dois seres simplesmente dados ainda não diz o simplesmente dar-se em conjunto de sujeito e objeto. E mesmo…
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Todo questionar é um buscar. Toda busca retira do que se busca a sua direção prévia. Questionar é buscar cientemente o ente naquilo que ele é e como ele é. A busca ciente pode transformar-se em “investigação” se o que se questiona for determinado de maneira libertadora. O questionar enquanto “questionar acerca de alguma coisa”…
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Mas o ser para a possibilidade como ser para a morte deve comportar-se em relação a ela de modo que, nesse ser e para ele, ela se desvende como possibilidade. Tal ser para a possibilidade, nós o apreendemos terminologicamente como adiantar-se na possibilidade. Mas esse comportamento não contém em si uma aproximação do possível, e…
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O que se discutiu até agora sobre a morte pode ser formulado em três teses: 1. Ao Dasein, enquanto ele é, pertence um ainda-não que ele será — o faltante constante. 2. O chegar-ao-seu-final do cada vez ainda-não-sendo-no-final (a eliminação, conforme-ao-ser, do faltante) tem o caráter do já-não-Dasein. 3. Para o Dasein de cada vez,…
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O Dasein dos outros, ao atingir na morte o seu todo, é também um já-não-ser-“aí” (Nichtmehrdasein), no sentido do já-não-ser-no-mundo (Nicht-mehr-in-der-Welt-seins). Morrer não significa sair-do-mundo, perder o ser-no-mundo? Todavia, o já-não-ser-no-mundo do morto é ainda-entendido em extremo — um ser no sentido do ainda-só-subsistência de uma coisa corporal que vem-de-encontro. No morrer dos outros se…
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Além disso, na caracterização da passagem do Dasein ao já-não-Dasein no sentido do já não-ser-no-mundo, mostrou-se que o sair-do-mundo do Dasein no sentido de morrer deve se distinguir do ir-se-do-mundo do somente-vivo. O findar de um vivo, nós o apreendemos terminologicamente como cessar-de-viver. A diferença só pode se tornar visível por uma delimitação do findar…
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Há no Dasein uma constante “não-totalidade” indelével até que com a morte encontra seu final. Mas esse dado-de-fato fenomênico que pertence ao Dasein enquanto ele é, esse ainda-não, pode ser interpretado como faltante? A que ente nos referimos ao falar de faltante? A expressão significa o que “pertence” certamente a um ente, mas que ainda…
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Por nenhum desses modi do findar, a morte se deixa caracterizar como final adequado do Dasein. Se o morrer fosse entendido como ter-chegado-ao-final no sentido que findar tem em um dos modos referidos, o Dasein seria tomado como algo subsistente ou utilizável. Na morte, o Dasein não se tornou completo, nem desapareceu simplesmente, nem menos…
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La muerte, en sentido latísimo, es un fenómeno de la vida. La vida 1 debe ser comprendida como un modo de ser al que le pertenece un estar-en-el-mundo. Este modo de ser sólo puede precisarse ontológicamente en forma privativa y con referencia al Dasein. También el Dasein se deja considerar como pura vida. Para el…