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  • O ente que temos a tarefa de analisar somos nós mesmos. O ser deste ente é sempre e cada vez meu. Em seu ser, isto é, sendo, este ente se relaciona com o seu ser. Como um ente deste ser, a presença se entrega à responsabilidade de assumir seu próprio ser. Ser é o que…

  • A-gente está em toda parte, de tal maneira, no entanto, que já escapuliu sempre, de onde urge que o Dasein tome uma decisão. Mas, porque antecipa todo julgar e todo decidir, a-gente retira cada vez a responsabilidade de cada Dasein. A-gente pode como que se prestar a que constantemente se apele para ela. Pode se…

  • O que se busca é um poder-ser próprio da presença, testemunhado por ela mesma em sua possibilidade existenciária. Antes de tudo é preciso que esse testemunho se deixe encontrar. E caso esse testemunho “se dê a compreender” para a presença em sua existência própria e possível, então ele deve ter suas raízes no ser da…

  • Através da abertura, o ente que chamamos presença está na possibilidade de ser o seu pre. Com o seu mundo, ele é, numa primeira aproximação e na maior parte das vezes, uma presença para si mesmo, e isso de tal modo que, a partir do “mundo” das ocupações, (348) ele já abriu para si mesmo…

  • O ser como tema fundamental da filosofia não é gênero de um ente e, no entanto, ele concerne a todo ente. Deve-se buscar sua “universalidade” mais acima. Ser e estrutura-do-ser residem acima de todo ente e de toda possível determinidade ôntica de um ente. Ser é o transcendens 1 pura e simplesmente. A transcendência do…

  • O compreender, que a seguir será analisado mais profundamente (cf. § 31 (art38)), contém, numa abertura prévia, as remissões mencionadas. Detendo-se nessa familiaridade, o compreender atém-se a estas remissões como o contexto em que se movem as suas referências. O próprio compreender se deixa referenciar nessas e para essas remissões. Apreendemos o caráter de remissão…

  • Mas, segundo a análise desenvolvida até agora, ao ser do Dasein – ser em que, para o Dasein, está em jogo esse ser ele mesmo – , pertence o ser-com com outros. Como ser-com, o Dasein “é”, portanto, essencialmente em-vista-de-outros, o que deve ser entendido como uma existenciária enunciação-de-essência. Mesmo quando um dado Dasein não…

  • O si-mesmo do Dasein cotidiano é a-gente-ela-mesma que distinguimos do si-mesmo próprio, isto é, do si-mesmo possuído de modo apropriado. Como a-gente-ela-mesma, o Dasein está disperso em a-gente e deve primeiramente se encontrar. Dispersão que caracteriza o “sujeito” do modo-de-ser que conhecemos como o ocupado absorver-se no mundo que imediatamente vem-de-encontro. Se o Dasein é…

  • O ente que é essencialmente constituído pelo ser-no-mundo é cada vez ele mesmo o seu “aí”. Segundo a significação usual da palavra, o “aí” indica um “aqui” e um “lá”. O “aqui” de um “eu-aqui” é sempre entendido a partir de um utilizável “lá”, utilizável no sentido do ser voltado para ele, em ocupação-desafastante-direcionada. A…

  • O discurso ôntico figurado do lumen naturale no homem não significa nada mais do que a estrutura ontológico-existenciária desse ente, que é no modo de ser seu “aí”. Ele é “iluminado” significando: como ser-no-mundo ele é em si mesmo iluminado 1, não por receber a luz de um outro ente, mas porque ele mesmo é…