Tag: (A) Stambaugh
Escritora e tradutora de Heidegger para o inglês.
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This brings Heidegger to the form of belonging together of man and Being in our present age of technology. A short comment might be inserted here about Heidegger’s emphasis on thinking as that which man is. One might ask: isn’t man more than thought, doesn’t he also have emotions, needs as to how he lives,…
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Como a temporalidade torna possível o ser-no-mundo? Consistente com a ênfase no futuro como o modo primário da temporalidade, Heidegger descreve o pro-jeto (Ent-wurf) de Da-sein, sua projeção para o futuro, seu constante estar adiante de si mesmo. No estar adiante de si mesmo do Da-sein, o futuro vem em sua direção e ele é…
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Aqui devemos inserir algumas observações sobre o termo “enredamento”. Heidegger fala da unidade de existência, facticidade e enredamento, o que poderia apresentar um problema, um problema novamente resultante da problemática da Autenticidade e Inautenticidade. Somos sempre existentes e estamos sempre factualmente aí, desde que sejamos. Na maioria das vezes, mas nem sempre, estamos enredados no…
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Vejamos agora como a temporalidade, como o Fora-de-Si original, torna possível os três modos de ser-no-mundo. A temporalidade é a possibilidade estrutural desses três existenciais ou modos de ser o “aí”. Em outras palavras, se me encontrasse em um determinado estado de espírito (Stimmung) e com determinada compreensão (Verständnis) de uma situação, a temporalidade forneceria…
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A temporalidade é o original fora de si. O que isso significa? Dissemos que a análise de Heidegger sobre a temporalidade do ser-no-mundo tenta chegar à raiz da presença ou da com-ciência (awareness). Aqui estamos arranhando os limites tênues, mas tenazes, da linguagem. A análise de Heidegger quase se resume a uma questão de “preposições”,…
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(…) Em Ser e Tempo, Heidegger realizou pelo menos três coisas no que diz respeito ao problema do tempo, que me parecem novas. Em primeiro lugar, ao relacionar o tempo com o indivíduo finito e existente (Dasein), ele sublinha a irreversibilidade e a direcionalidade do tempo no ser-para-a-morte do Dasein, compreendendo assim a verdadeira natureza…
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Uma análise da temporalização ou temporalidade se esforça para mostrar, e não para explicar, como a realidade surge, como ela ocorre. Essa é a essência do uso do método fenomenológico por Heidegger, para descrever o ser-no-mundo com o objetivo preliminar de mostrar o que torna esse ser-no-mundo possível. Isso ainda está muito longe de analisar…
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Além do fato que mencionamos anteriormente de que Heidegger concebe o homem como ser-no-mundo, como um ser sempre em um mundo e nunca sem ele, devemos ter sempre em mente sua afirmação sempre presente de que não sabemos o que ou quem é o homem. Assim, dizer que uma análise da “consciência” (consciousness) nos leva…
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Voltando à nossa pergunta: Que efeito a temporalização da consciência tem sobre o papel da razão? Já respondemos parcialmente a essa pergunta dizendo que Heidegger está preocupado com o processo da com-ciência (awareness), como ela surge. Ele abandonou o termo razão e nos deu uma “decomposição” diferente da consciência (consciousness), a saber, compreensão (Verständnis), sintonia…
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As Heidegger remarks, it took philosophy two thousand years to formulate the problem of identity in its fully developed form as mediation and synthesis. With Leibniz and Kant preparing the way, the German Idealists Fichte, Hegel, and Schelling place identity in (9) the center of their thought on the foundation of transcendental reflection. These thinkers…
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Estrutura ou quadro (Ge-Stell) e acontecimento apropriativo (Er-eignis) são talvez as duas palavras-chave desta palestra. Elas são extremamente difíceis de traduzir. “Ge-Stell”, no sentido em que Heidegger a utiliza, não pertence à linguagem comum. Em alemão, “Berg” significa uma montanha, “Gebirge” significa uma cadeia ou grupo de montanhas. Da mesma forma, “Ge-Stell” é a unidade…
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Mas, pode-se objetar, além do fato de que os estados de espírito são totalmente subjetivos, as coisas mais subjetivas de todas, ainda mais do que as emoções que geralmente têm uma causa – os estados de espírito não são simplesmente acompanhamentos derivados de condições fisiológicas? Há duas objeções aqui, uma relativa ao subjetivo e a…
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Se a resposta à pergunta filosófica fundamental e generalizada: O que é real? não está em dar uma razão pela qual algo é, e se ela não abandona seu caráter de pergunta e se concentra na tentativa pragmaticamente bem-sucedida ou malsucedida de lidar com essa pergunta “O que é real?” como algo desconhecido e dificilmente…
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Agora, o que há de “novo” no conceito de temporalidade de Heidegger? Alguém que navegue por tempo suficiente nos tenebrosos campos da filosofia pode acabar percebendo que não há muitas ideias filosóficas novas; de fato, não há muitas ideias filosóficas. O próprio Heidegger, em seus escritos sobre a história da filosofia ou da metafísica, estava…
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Com os termos “ek-stase” e “espaço horizontal de jogo”, chegamos a uma análise mais técnica e, ao mesmo tempo, ao cerne da concepção de temporalidade de Heidegger. Veremos também que, enquanto Heidegger afirma maioritariamente que a autenticidade é uma modificação da inautenticidade, no caso da temporalidade, a temporalidade autêntica é, sem exceção, afirmada como mais…
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Os três modos de experiência com os quais o tempo está relacionado são a compreensão, a disposição e o discurso. Estes três modos põem em causa a distinção filosófica tradicional entre a razão e os sentidos. Relacioná-los com a contagem e a medição simplesmente não faz sentido. Assim, dada a sua concepção dos modos da…
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INTRODUCTION The Exposition of the Question of the Meaning of Being Chapter One – The Necessity, Structure, and Priority of the Question of Being 1. The Necessity of an Explicit Repetition of the Question of Being 2. The Formal Structure of the Question of Being 3. The Ontological Priority of the Question of Being 4.…