Tag: Sorge

  • (…) ser o aí como o fundamento usado pela própria essência do seer: o cuidado, não como pequena preocupação em torno de algo qualquer e não como denegação do júbilo e da força, mas mais originário do que tudo isso, porque unicamente “em virtude do seer”, não do seer do homem, mas do seer do…

  • Outros afloramentos desse conceito (de cura (Sorge)) podem ser encontrados no pensamento antigo, por exemplo, quando Sêneca examina a maneira pela qual os animais estão cientes de sua constitutio (= systasis, cf. Diógenes Laërce, VII, 85). Todos os seres vivos são adaptados a isso (conciliari — oikeiosis, cf. Moraux (1973), 316-330) e à sua constituição…

  • Sein bei e Besorgen, ser junto ao mundo circundante e ocupação (como uma modalidade genérica de ter o uso de ferramentas). É fácil perceber que as duas estruturas são correlativas, portanto, podemos nos perguntar até que ponto elas são realmente distintas. Pois “ser junto a/de…” (Sein bei) é ser/estar sempre junto a/de um mundo, junto…

  • O problema inicial era saber como o Dasein, entendido como preocupação (Sorge), pode realizar a unidade perfeita de seu ser, ou reconhecer o fundamento unificador da preocupação. Agora podemos respondê-lo: o Dasein só alcançará sua unidade perfeita se ele próprio for temporalizante. A temporalização implica o futuro, o passado e o presente. Resta-nos mostrar as…

  • (…) Se eventualmente distinguirmos vários componentes diferentes nesse processo de transcender, eles são, no entanto, todos sintetizados em uma unidade profunda, o processo único de um Ser-aí cuja única preocupação é resgatar a si mesmo, para (continuar a) ser. Essa unidade Heidegger chama de “preocupação” (Sorge), um termo que, assim como “decadência”, não tem para…

  • 4. A EX-SISTÊNCIA É PREOCUPAÇÃO (SORGE) COM O SENTIDO 4.1 Enquanto “lançada à frente”, a ex-sistência é simultaneamente “presente a”. 4.1.1 O “lançado à frente” indica que a atualidade da ex-sistência é possibilidade. 4.1.2 A “presença-a” indica que, enquanto possibilidade, a ex-sistência é capaz de dar sentido a si própria e a tudo o que…

  • Por que é preciso entrar na questão da temporalidade pela questão da “possibilidade de ser-um-todo” ou, como diremos de modo equivalente, de “ser-integral”? À primeira vista, a noção de Cuidado não parece exigi-lo; parece até não admiti-lo. A primeira implicação temporal que ela exibe é, com efeito, a do ser-em-frente-a-si (das Sichvorweg), a qual não…

  • En la caracterización de la preocupación como un modo fundamental del ser en el mundo se dijo: ella es un salir en pos del mundo, en el modo del ocuparse de él. Aquello de lo que uno se ocupa es, por tanto, anticipado: la existencia salta sobre sí misma en el sentido de que ella…

  • As considerações sobre o faltante, o final e a totalidade fizeram ver a necessidade de que o fenômeno da morte seja interpretado como ser-para-o-final a partir da constituição-fundamental do Dasein. Somente assim pode ficar clara, na medida em que é possível, no Dasein ele mesmo, conforme a sua estrutura-de-ser, uma totalidade constituída pelo ser-para-final. A…

  • Em primeiro lugar, deve notar-se que Heidegger traduz o grego oregontai (de orexis, geralmente traduzido como “desejo”) por Sorge, cuidado. O cuidado é, naturalmente, o termo utilizado em Ser e Tempo para designar o ser do Dasein, o ser daquele ente que nós próprios somos. Existindo como cuidado, o Dasein não só já está no…