Tag: Sheehan
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In Being and Time Heidegger blurs—and thereafter rarely observes—the distinction between Entdecktheit (the dis-coveredness of things) and Erschlossenheit (the dis-closedness or openedness of the clearing).1 I choose to translate both terms by “disclosedness” or “openness,” or sometimes, when it is a matter of things, as “availability.” All of these terms refer to intelligibility. I use…
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O que acontece quando o sentido falha? Como a forma de vida definida pelo λόγος, fomos feitos para o sentido, mas também somos capazes de vivenciar seu colapso. Isso pode ocorrer em vários níveis. Há o fracasso do sentido prático-ôntico quando, por exemplo, uma ferramenta escolhida não se encaixa mais na tarefa designada porque a…
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Junto com a “história das dispensações” de Heidegger, e de fato inseparável dela, está a história do Seinsvergessenheit, o chamado “esquecimento do ser” na metafísica ocidental. Mas esse é um termo errôneo: tanto a frase em alemão quanto a em inglês obscurecem mais do que transmitem. O ser (Sein, Seiendheit, οὐσία, εἶναι, etc.) certamente nunca…
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[(O trabalho de Heidegger foi fenomenológico do começo ao fim.)] [(O que Heidegger quer dizer com das Sein é a inteligibilidade das coisas, sua presença significativa (Anwesen) para a inteligência humana, tomada no sentido amplo de νοῦς e λόγος, seja ela prática ou teórica.)] [(O objetivo final de Heidegger, a chamada “coisa em si”, não…
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A metafísica toma as coisas (o que quer que seja real, o que quer que “tenha ser”) como seu objeto material e, em seguida, pergunta sobre o que faz com que elas sejam reais. Na leitura tradicional da metafísica de Aristóteles (e aqui eu me concentro em seu momento ontológico e me abstenho de seu…
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4. A EX-SISTÊNCIA É PREOCUPAÇÃO (SORGE) COM O SENTIDO 4.1 Enquanto “lançada à frente”, a ex-sistência é simultaneamente “presente a”. 4.1.1 O “lançado à frente” indica que a atualidade da ex-sistência é possibilidade. 4.1.2 A “presença-a” indica que, enquanto possibilidade, a ex-sistência é capaz de dar sentido a si própria e a tudo o que…
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3. A EX-SISTÊNCIA ABRE O MUNDO DO SENTIDO 3.1 Enquanto “lançada à frente”, a ex-sistência mantém aberto (aussteht) o mundo do sentido. 3.1.1 O “lançamento” indica a Befindlichkeit, o fato a priori de estarmos afetivamente sintonizados com o mundo do sentido e com tudo o que nele encontramos. 3.1.2 “À frente” indica Verstehen — não…
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2. A EX-SISTÊNCIA É O MUNDO DO SENTIDO 2.1 A ex-sistência é transcendente, lançada à frente como o campo do significado possível — aquilo a que Heidegger chamou o Aberto, a clareira, o mundo social e linguístico doador de significado, o nada, o Urphänomen (GA 14: 81.13), e por vezes Seyn. 2.2 Enquanto Aberto, a…
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1.1 Heidegger distingue entre – Existenz, também conhecido como Dasein: a estrutura (existencial) do ser humano; e – as pessoas e atividades (existentiel) que esta estrutura torna possíveis. 1.2 Seguindo o exemplo de Heidegger (GA 80.1: 71.22), traduzo Existenz/Dasein como ex-sistência, intencionalmente mal escrito e hifenizado de modo a enfatizar a sua etimologia (ἔξ-ἵστημι). A…
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O ápice do pensamento grego é atingido na tematização de Aristóteles do Ser como energeia no sentido de emergência no ergon. Ergon não significa “trabalho” como o efeito da produção técnica, mas antes aquilo que se moveu para a presença não velada do seu eidos. A actualitas latina, no entanto, lê o ergon da energeia…