Tag: Salanskis

  • Sans nul doute, le prestige le plus considérable, la faveur la plus large que s’attire aujourd’hui Heidegger lui viennent de son discours sur la technique. Pour faire bref, Heidegger est regardé comme l’auteur qui, par excellence, aurait perçu l’importance fabuleuse de la technique pour l’essence du monde moderne, qui aurait discerné la faille et le…

  • O primeiro modo como a afirmação de Heidegger faz sentido no interior da palavra heideggeriana é o que poderíamos chamar o modo ontológico. É primordial em três sentidos sobrepostos: na medida em que corresponde à primeira época do pensamento de Heidegger, quer ao nível da cronologia estrita, na medida em que faz parte de uma…

  • Assim, começamos por analisar o § 63 (ET63) de Sein und Zeit, um texto que o próprio Gadamer admite, em Verdade e Método 1, ser de certo modo o texto fundador de uma certa ideia de hermenêutica, cujo elemento decisivo é a noção de “círculo hermenêutico”. Nesta passagem, Heidegger destaca e discute um modo de…

  • A explicação da recusa a priori de Heidegger do caminho formal da hermenêutica, quer esta recusa seja “consequente”, “justa” ou não, encontra-se mais precisamente na acentuação, pelo segundo Heidegger, da dimensão de pertença ao Ser, na sua descrição posterior daquilo a que chama então a relação hermenêutica. Para compreender isto, temos à nossa disposição um…

  • Do ponto de vista da nossa reflexão sobre Heidegger, a Ciência e o pensamento, duas observações são naturais. Por um lado, a identificação da origem da hermenêutica como uma prescrição deveria ter aproximado a ideia que Heidegger tinha dela da ciência formal: esta, na altura em que ele escrevia, abraçava cada vez com menos reserva…

  • (…) No discurso formal, a relação seria a moeda ou algo do gênero (do comércio). Mas não é com a duplicidade (Zwiefalt) que o homem se relaciona como fonte de abastecimento, mas com o requisitador, a requisição, o Bezug afirma a pertença do homem. Isto repete e agrava o que acabamos de ver (art4856), que…

  • Para ele (Heidegger), o modelo de toda a estranheza (Unheimlichkeit), a estranheza da referência, é o do Ser em relação ao ente. O Ser, enquanto acontecimento, dádiva, significado, é “absolutamente outro” que cada ente, embora esteja oculto nele — a nossa relação com o Ser é necessariamente obscurecida pela nossa relação com o ente. A…

  • (…) Em verdade, qualquer projeto de essência, em qualquer assunto hermenêutico, está necessariamente inscrito: só um heideggeriano piedoso e entusiasta sonharia em negá-lo; certamente não um heideggeriano francês que tenha lido Derrida. O segundo Heidegger sublinhou de fato o caráter inelutavelmente linguístico do caso hermenêutico, reconhecendo assim, à sua maneira, este “tempo de inscrição”. Até…

  • C) O carácter essencialmente cênico das formas a priori da intuição como chaves operativas de uma matemática da natureza, Heidegger explica na sua própria linguagem, de forma muito esclarecedora, em GA12. O seu argumento assume a forma de uma crítica à “redução” do tempo e do espaço, nas ciências, à função paramétrica. Heidegger escreve “Para…