Tag: (A) Richir
MARC RICHIR (1943-2015)
Outras páginas em SOFIA
-
(Richir2000) L’élargissement de la phénoménologie, nous le proposons, on le sait, d’une part par la prise en compte du langage phénoménologique, des phénomènes de langage et des Wesen de langage — le langage étant ici à distinguer rigoureusement de la langue, toujours symboliquement instituée —, c’est-à-dire de la Sinnbildung, à distinguer rigoureusement de la Sinnstiftung,…
-
(Richir1987) Il s’agit donc, pour nous, par la réduction phénoménologique radicale que nous proposons, de considérer le phénomène en tant que rapporté exclusivement à sa phénoménalité, tout concept déjà disponible ou tout concept a priori étant mis entre parenthèses, ou hors circuit. Si nous distinguons par phénoménalisation du phénomène, ce en quoi et par quoi…
-
(Richir1996) […] as apercepções («percepções de uma só vez» que sempre implicam mais do que aquilo que parece explicitamente «contido» nelas) estão sempre já simbolicamente codificadas, são sempre já apercepções de língua, há diferentes tipos de apercepções de acordo com os diferentes tipos de instituição de língua, e sua gênese só pode ser compreendida na…
-
(Richir1987) Ce que nous voulons dire, donc, c’est que Husserl a ouvert ce lieu, ce hiatus, à l’aveugle, presque à son corps défendant, mais qu’il s’y est aussi, presque aveuglément, maintenu. Si le spectre du psychologisme transcendantal continue de hanter son œuvre, ce n’est sans doute pas, primairement, parce que les phénomènes se trouvent rapportés…
-
(Richir1987) Já sabemos que o campo da fenomenologia transcendental está desprovido de ipseidade antropológica e de uma ipseidade a priori reconhecível dentro do que seria a estrutura fixa, sempre já decidida, de um Da-sein em sua “neutralidade” 1. O correlato, por assim dizer metodológico, da nossa fenomenologia transcendental é um “sujeito” de certa forma mais…
-
(Richir1987) Ce n’est donc pas, tel est le second point sur lequel nous voudrions insister, que le champ de la phénoménologie transcendantale telle que nous l’entendons soit une sorte de “champ transcendantal sans sujet” (sans subjectivité transcendantale, sans Da-sein). Nous disons plutôt qu’il est sans “sujet” déterminé et surtout sans “sujet” déterminant (puisque, Heidegger l’a…
-
(Richir1987) Suportes, nos fenômenos, da transcendência do mundo, as essências concretas dos fenômenos fazem deles fenômenos-do-mundo. A ordem aparentemente abstrata que destacamos em nossas Investigações Fenomenológicas como uma espécie de álgebra dos fenômenos — onde estes eram tomados como “variáveis” de um mesmo problema — começa aqui a se colorir. E à questão que, lá,…
-
(Richir1994) Husserl commence par dire qu’en régime de réduction transcendantale, « la mort est l’élimination de l’ego transcendantal hors de l’auto-objectivation comme homme » (p. 390). Ce pourquoi personne ne peut l’éprouver en soi. Est-ce à dire que le lieu du transcendantal en soi, s’il a consistance, est « lieu de la mort » ?…
-
Le concept-clé de cette recherche est celui, paradoxal, car importé de Sein und Zeit dans un autre contexte, d’existential, qui concentre on le sait, chez Heidegger, la cohésion des structures de l’existence, c’est-à-dire les caractères ou les modes d’être du Dasein, selon lesquels le Dasein humain se rapporte toujours déjà dans son être à cela…
-
A ciência moderna procede da idealização, quer dizer da determinação segundo a exatidão matemática, de tudo o que no mundo da vida, a Lebenswelt, permanece irredutivelmente imerso no flou eidético, na indeterminabilidade ao menos relativa mas sempre indefinidamente aberta dos seres e das coisas. Esta idealização que procede de alguma maneira da hipótese do espaço…
-
Parece-nos que toda a novidade contundente da concepção heideggeriana do Dasein pode ser condensada na sua “descoberta” da possibilidade ontológico-existencial como possibilidade de ser, ou de existir, no sentido transitivo, não isto ou aquilo, mas tanto si mesmo como, no mesmo movimento, o mundo, ou seja, nada de ôntico. Uma possibilidade que não tem uma…
-
Se o homem é entendido fundamentalmente como ser-no-mundo ou como fenômeno-do-mundo, então o seu Leib, isto é, o seu “corpo vivido”, o seu “corpo animado” ou o seu “corpo de carne” (onde “carne” deve ser entendido no sentido em que Merleau-Ponty o entendeu em Le visible et l’invisible : A partir de agora, utilizaremos esta…
-
A riqueza do pensamento husserliano reside aqui no modo como repensa a distinção entre interior e exterior — e, portanto, entre imanência e transcendência — não como uma distinção “metafísica”, mas como uma distinção fenomenológica interna ao corpo-da-carne (Leib). É um Leib interno que se exterioriza no que é ainda um Leib externo, e não…
-
-
-
Como Stanislas Breton disse certa vez, parafraseando uma famosa frase de Heidegger sobre a técnica, a essência do homem não é humana, é desumana. O que é humano é a elaboração cuidadosa que fazemos dele toda vez que, por meio do surpreendente poder de iniciativa — o poder de começar e, portanto, de fazer o…
-
La phénoménologie tout d’abord. Elle est pour nous intrinsèquement liée à la phénoménalisation, c’est-à-dire au clignotement phénoménologique, dont nous trouvons la place, chez Merleau-Ponty, chaque fois qu’il parle de «bougé» ou de «tremblé», mais qui est déjà chez Husserl dans l’insaisissabilité du «vécu» — que les analyses ne déterminent jamais, finalement, que de manière provisoire,…
-
(Richir2000) Celle-ci [l’intentionnalité] est classiquement, chez Husserl, non pas, comme on le croit très stupidement aujourd’hui, rapport d’un sujet à un objet, mais visée de sens, et, s’il s’agit d’un objet, visée de son sens d’être (Seinssinn) et de son sens d’être-ainsi (Sosein), par un sujet au sein duquel ce sens se constitue comme sens…
-
A ciência moderna procede da idealização, quer dizer da determinação segundo a exatidão matemática, de tudo o que no mundo da vida, a Lebenswelt, permanece irredutivelmente imerso no flou eidético, na indeterminabilidade ao menos relativa mas sempre indefinidamente aberta dos seres e das coisas. Esta idealização que procede de alguma maneira da hipótese do espaço…
-
Tal como foi fixada, pelo menos desde Platão e Aristóteles, a questão tradicional da metafísica clássica é a da entidade do ser, do que faz com que o que é seja o que é, ou do que constitui e define a realidade do real. Retomada magistralmente, no nosso século, por Heidegger, esta questão é a…