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MARC RICHIR (1943-2015)

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  • (Richir1987) Ce que nous voulons dire, donc, c’est que Husserl a ouvert ce lieu, ce hiatus, à l’aveugle, presque à son corps défendant, mais qu’il s’y est aussi, presque aveuglément, maintenu. Si le spectre du psychologisme transcendantal continue de hanter son œuvre, ce n’est sans doute pas, primairement, parce que les phénomènes se trouvent rapportés…

  • (Richir1987) Já sabemos que o campo da fenomenologia transcendental está desprovido de ipseidade antropológica e de uma ipseidade a priori reconhecível dentro do que seria a estrutura fixa, sempre já decidida, de um Da-sein em sua “neutralidade” 1. O correlato, por assim dizer metodológico, da nossa fenomenologia transcendental é um “sujeito” de certa forma mais…

  • (Richir1987) Ce n’est donc pas, tel est le second point sur lequel nous voudrions insister, que le champ de la phénoménologie transcendantale telle que nous l’entendons soit une sorte de “champ transcendantal sans sujet” (sans subjectivité transcendantale, sans Da-sein). Nous disons plutôt qu’il est sans “sujet” déterminé et surtout sans “sujet” déterminant (puisque, Heidegger l’a…

  • (Richir1987) Suportes, nos fenômenos, da transcendência do mundo, as essências concretas dos fenômenos fazem deles fenômenos-do-mundo. A ordem aparentemente abstrata que destacamos em nossas Investigações Fenomenológicas como uma espécie de álgebra dos fenômenos — onde estes eram tomados como “variáveis” de um mesmo problema — começa aqui a se colorir. E à questão que, lá,…

  • (Richir1994) Husserl commence par dire qu’en régime de réduction transcendantale, « la mort est l’élimination de l’ego transcendantal hors de l’auto-objectivation comme homme » (p. 390). Ce pourquoi personne ne peut l’éprouver en soi. Est-ce à dire que le lieu du transcendantal en soi, s’il a consistance, est « lieu de la mort » ?…

  • La phénoménologie tout d’abord. Elle est pour nous intrinsèquement liée à la phénoménalisation, c’est-à-dire au clignotement phénoménologique, dont nous trouvons la place, chez Merleau-Ponty, chaque fois qu’il parle de «bougé» ou de «tremblé», mais qui est déjà chez Husserl dans l’insaisissabilité du «vécu» — que les analyses ne déterminent jamais, finalement, que de manière provisoire,…

  • A ciência moderna procede da idealização, quer dizer da determinação segundo a exatidão matemática, de tudo o que no mundo da vida, a Lebenswelt, permanece irredutivelmente imerso no flou eidético, na indeterminabilidade ao menos relativa mas sempre indefinidamente aberta dos seres e das coisas. Esta idealização que procede de alguma maneira da hipótese do espaço…

  • Parece-nos que toda a novidade contundente da concepção heideggeriana do Dasein pode ser condensada na sua “descoberta” da possibilidade ontológico-existencial como possibilidade de ser, ou de existir, no sentido transitivo, não isto ou aquilo, mas tanto si mesmo como, no mesmo movimento, o mundo, ou seja, nada de ôntico. Uma possibilidade que não tem uma…

  • Se o homem é entendido fundamentalmente como ser-no-mundo ou como fenômeno-do-mundo, então o seu Leib, isto é, o seu “corpo vivido”, o seu “corpo animado” ou o seu “corpo de carne” (onde “carne” deve ser entendido no sentido em que Merleau-Ponty o entendeu em Le visible et l’invisible : A partir de agora, utilizaremos esta…

  • A riqueza do pensamento husserliano reside aqui no modo como repensa a distinção entre interior e exterior — e, portanto, entre imanência e transcendência — não como uma distinção “metafísica”, mas como uma distinção fenomenológica interna ao corpo-da-carne (Leib). É um Leib interno que se exterioriza no que é ainda um Leib externo, e não…

  • Como Stanislas Breton disse certa vez, parafraseando uma famosa frase de Heidegger sobre a técnica, a essência do homem não é humana, é desumana. O que é humano é a elaboração cuidadosa que fazemos dele toda vez que, por meio do surpreendente poder de iniciativa — o poder de começar e, portanto, de fazer o…

  • Dès le départ de notre reprise du texte heideggérien, se pose un problème de traduction tout à fait capital : comment rendre en français la traduction proposée par Heidegger de eidos ou idea par Aussehen? Il est impossible, selon nous, d’adopter la solution avancée par Préau, qui consiste à rendre Aussehen par “évidence” (DPT, 131).…

  • Le concept-clé de cette recherche est celui, paradoxal, car importé de Sein und Zeit dans un autre contexte, d’existential, qui concentre on le sait, chez Heidegger, la cohésion des structures de l’existence, c’est-à-dire les caractères ou les modes d’être du Dasein, selon lesquels le Dasein humain se rapporte toujours déjà dans son être à cela…

  • Como uma primeira aproximação, propomos o termo “instituição simbólica” para substituir “cultura”, porque “cultura” sempre foi classicamente oposta à “natureza”, e porque as chamadas culturas arcaicas — isto é, culturas não marcadas pela instituição da filosofia — não pensaram ou elaboraram essa oposição como tal. Para nós, o que é “natureza” está completamente integrado ao…

  • Isso nos leva a outra característica, não menos essencial, da instituição simbólica: se há sucessivas elaborações simbólicas, que podem ser cada vez mais refinadas (o que entendemos por “civilização”), de uma instituição simbólica, e que a levam à historicidade simbólica, que até mesmo, às vezes — isso acontece na História, embora raramente —, levam a…

Heidegger – Fenomenologia e Hermenêutica

Responsáveis: João e Murilo Cardoso de Castro

Twenty Twenty-Five

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