Tag: (A) Polt
POLT, Richard
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The sciences take it for granted that there are beings, and presuppose an understanding of the being of beings; this seems to cut them off from the question of be-ing. If we tried to explain be-ing sociologically, for example, we would have to take society for granted as something with a self-evident way of being.…
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Anteriormente, apresentei o problema da dação em termos dos seguintes momentos. ( a ) Começamos lidando com entes familiares, enquanto tomamos os entes como tais e como um todo como garantidos, ( b ) Em uma emergência ( Not ), uma ruptura nessa familiaridade, percebemos que os entes são dados como tais e como um…
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Heidegger usa a palavra beingness (esseralidade) para se referir a esses padrões da dação dos entes conforme são descritos pela metafísica tradicional. A metafísica pressupõe que descrever os padrões é encontrar as características mais universais daquilo que é. Heidegger tem quatro críticas a essa abordagem. 1. A metafísica pressupõe que os entes nos são dados…
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Mas existe algum conteúdo específico para o previamente dado? Agora que ele foi revelado como tal, ele tem algum padrão duradouro que possamos descrever? Por exemplo, todos os entes são dados em termos de uma estrutura de atributos de substância? Precisamos de uma distinção entre essência e existência? Com essas perguntas (que não podem ser…
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Quando a cotidianidade se rompe em uma emergência, emerge a dação do familiar. Porém, essa dação não aparece como algo novo; ela é revelada como se já estivesse em vigor. Reconhecemos que, mesmo quando estávamos vivendo dentro do todo, o todo estava aí — estava simplesmente em segundo plano. Nossa experiência é como uma lembrança:…
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Também decidi traduzir Dasein (que geralmente é hifenizado nas Contribuições) como “ser-aí”. Desde a publicação da versão de Macquarrie e Robinson de Sein und Zeit em 1962, a maioria dos estudiosos anglófonos de Heidegger deixou Dasein sem tradução (com a notável exceção de William J. Richardson, que usa “There-being” em seu Heidegger: Through Phenomenology to…
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Se a dação do ser requer a atividade humana, podemos suspeitar que o ser provém exclusivamente da nossa atividade. Esta abordagem elimina o problema de como nos pode ser dado algo através de meios não-sensoriais. O ser pode não ser dado de todo até o darmos a nós próprios. Mas se o ser é uma…
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Mas haverá algum conteúdo específico para a anterioridade (do dado)? Agora que foi revelado como tal, será que tem algum padrão duradouro que possamos descrever? Por exemplo, será que todos os entes são dados em termos de uma estrutura substância-atributo? Será necessária uma distinção entre essência e existência? Com estas questões (que não podem ser…
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O insight da necessidade de uma familiaridade prévia com o caráter dado do todo assume frequentemente a forma de uma despromoção da percepção como fonte de verdade. Perceber, em termos gerais, é obter algo novo (um novo som ou cor ou, em geral, uma nova “informação”). Mas se, para obter algo de novo, já temos…
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We can now consider some central Heideggerian terminology. First, note that Heidegger speaks of investigating our own Being (27/7). It would be more conventional to speak of our nature or our essence, rather than our Being. In fact, we usually distinguish between the nature of something (its essence) and its Being (its existence). A dragon…
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Para a maioria de nós, a maior parte do tempo, o dado em si não é um problema. As coisas em geral estão simplesmente disponíveis e presentes. Tomamo-las como garantidas: não as reconhecemos nem como algo tomado nem como algo concedido. Na experiência comum, confiamos nos entes, usamo-los e referimo-nos a eles, sem refletir sobre…
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Nas Contribuições (GA65), então, Heidegger tenta saltar diretamente para a questão de como ser é dado. É nesse contexto que usa a grafia Seyn. O “be-ing” (seer) de Emad e Maly é uma contrapartida adequada a essa grafia levemente antiquada. Seyn é foneticamente idêntico a Sein, portanto, indica uma distinção que não pode ser ouvida,…
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Usarei a palavra pertencimento para sugerir uma série de fenômenos relacionados que, em última análise, de acordo com Heidegger, resultam do acontecimento da apropriação (Ereignis). Podemos indicar esses fenômenos por meio de um contraste com o pensamento teórico tradicional. A teoria busca o universal, o que é idêntico nas múltiplas particularidades. Ao ver os particulares…
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Mas há uma questão mais fundamental: qual é a fonte do próprio ser? Os entes nos são dados graças ao ser, mas o próprio ser também nos é dado. Ele está disponível para nós, pois podemos reconhecê-lo e tentar descrevê-lo. Como temos acesso a ele? Chegamos agora a uma problemática mais distintamente heideggeriana. Argumentarei que…
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Quando nos voltamos para as Contribuições (GA65) em si, não importa o quanto conheçamos as palestras (de Heidegger), descobrimos que o estilo do livro reforça seu esoterismo — tanto que, embora o texto tenha sido publicado, seu significado dificilmente pode ser considerado público. Considere o segundo parágrafo do §I. Ele nos adverte desde o início…
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Heidegger afirma que a busca de seu único “caminho” filosófico exige uma mudança de pontos de vista (GA65:84). Se a filosofia é uma doutrina — um sistema de asserções — então essa asserção é um paradoxo: uma mudança nas asserções é uma mudança na filosofia. Mas Heidegger sempre insiste que a verdade não é uma…
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O tema central em meu confronto com as {Contribuições} (GA65) é a emergência. As Contribuições arriscam o pensamento de que o ser se torna próprio no {Not} — emergência, urgência, exigência. Encontros genuínos com os entes (das Seiende) — a terra em que habitamos, as ferramentas que usamos, a arte que criamos, as comunidades nas…
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Ironically, the way to our own is blocked by our own attempt to bring everything under our own steering power. For cybernetics, “the basic feature of all calculable world processes is steering. The steering of one process by another is mediated by the transmission of a message, by information” (Heidegger 1983a, 141). From this point…