Tag: Phänomenologie
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Júlio Fragata, A Fenomenologia de Husserl como Fundamento da Filosofia. Livraria Cruz, 1959 CAPITULO II A EVIDÊNCIA APODÍTICA 3. — OS GRAUS DE INTUIÇÃO E A EVIDÊNCIA APODÍCTICA A intuição, como acabamos de considerar, é especificada pela diversidade do objeto; o seu grau de perfeição determina-se pela posse mais ou menos plena do mesmo. Após…
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Júlio Fragata, A Fenomenologia de Husserl como Fundamento da Filosofia. Livraria Cruz, 1959 CAPITULO II A EVIDÊNCIA APODÍTICA 2.— ESPÉCIES DE INTUIÇÃO A intuição adquire para Husserl diferentes modalidades a partir da diversidade dos objetos a que se refere, em relação aos quais se pode dizer fundamentalmente especificada: «A cada espécie fundamental de objetividades ….…
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Júlio Fragata S. I. Professor da Faculdade de Filosofia de Braga Problemas da Fenomenologia de Husserl Edições Livraria Cruz Braga 1962 1. — Um impulso de fundamentação radical foi sempre concebido por Husserl como empreendimento filosófico. E a Filosofia, no sentido estritamente husserliano, caracteriza-se por ser a «ciência dos princípios», por excelência. Husserl chegou mesmo…
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Edições da Revista “Filosofia” Lisboa, 1961 Apresentamos aqui um resumo geral, quase esquemático, dos traços fundamentais do pensamento filosófico de Husserl. O motivo que nos levou a esta elaboração foi o fato de termos verificado que, mesmo atualmente, é raro encontrar-se, nos compêndios de História da Filosofia, uma exposição que tenha suficientemente em conta os…
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A Filosofia de Edmund Husserl Dr. Júlio Fragata Edições da Revista “Filosofia” Lisboa, 1961 1. — Husserl adquiriu, actualmente, um lugar de particular relevo entre os filósofos contemporâneos. Sobretudo dois factores podem contribuir para que um autor se mantenha numa posição de destaque: O influxo originado pelo seu impulso e o interesse pelo conteúdo intrínseco…
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Júlio Fragata S. I. Professor da Faculdade de Filosofia de Braga Problemas da Fenomenologia de Husserl Edições Livraria Cruz Braga 1962 I. — Durante os estudos secundários, efectuados em Olmutz, o talento de Husserl não despertou a atenção de ninguém. Era um aluno vulgar que gostava sobretudo da Matemática e das Ciências Naturais. Nestas predileções…
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Júlio Fragata S. I. Professor da Faculdade de Filosofia de Braga Problemas da Fenomenologia de Husserl Edições Livraria Cruz Braga 1962 I. — O desenvolvimento científico, originado no Renascimento, trouxe consigo, dum modo candente, o problema da coordenação e fundamentação das ciências que preocupou os filósofos mais eminentes da Filosofia Moderna, como Descartes, Leibniz e…
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Júlio Fragata S. I. Professor da Faculdade de Filosofia de Braga Problemas da Fenomenologia de Husserl Edições Livraria Cruz Braga 1962 1. — Ao tratar do problema de Deus em Husserl, é conveniente, logo de início, afastar um possível equívoco, proveniente da confusão de duas questões distintas. A primeira refere-se à atitude de Husserl, como…
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Júlio Fragata S. I. Professor da Faculdade de Filosofia de Braga Problemas da Fenomenologia de Husserl Edições Livraria Cruz Braga 1962 1.— Posição do problema crítico — O problema crítico, relativo à objetividade do conhecimento humano, foi posto, com nitidez, a partir de Kant, mas surgiu através de uma evolução histórica, em que podemos distinguir…
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Alexandre Fradique Morujão, Significado e Estrutura da Redução Fenomenológica. Biblos LVI Capítulo IV O PROBLEMA FENOMENOLÓGICO DO MUNDO § 20. Problematicidade e apodicidade do mundo Os capítulos anteriores tiveram por finalidade apresentar o processo do pensamento husserliano que culmina nas teses das Meditações Cartesianas. O objetivo inicial da meditação de Husserl fora, incontestavelmente, o de…
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Alexandre Fradique Morujão, Significado e Estrutura da Redução Fenomenológica. Biblos LVI Capítulo IV O PROBLEMA FENOMENOLÓGICO DO MUNDO § 21. Mundo como horizonte e mundo como substrato A análise do modo de se dar da coisa material ou, correlativamente, a maneira como o sujeito capta a coisa material que se manifesta, foi levada a efeito,…
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Júlio Fragata, A Fenomenologia de Husserl como Fundamento da Filosofia. Livraria Cruz, 1959 CAPITULO II A EVIDÊNCIA APODÍTICA 1. — INTENÇÃO SIGNIFICATIVA E INTUIÇÃO «Evidência» (Evidenz, Einsicht) e «intuição» (Intuition / Anschauung) são dois conceitos fundamentais e inseparáveis na filosofia de Husserl. Quase todas as suas obras refletem a preocupação de ter o leitor a…
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Ernildo Stein, A questão do método na filosofia – um estudo do modelo heideggeriano 1 Na introdução de Ser e Tempo, que trata da exposição da questão do sentido do ser, após mostrar a meta da analítica ontológica do ser-aí e de apresentar a tarefa de uma destruição da historia da antologia, Heidegger desdobra o…
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(Capalbo1987) A análise do “Ser-no-mundo” aproxima-nos da compreensão de que o Ser Humano é um Ser Histórico. A História se apresenta como um encontro onde se verifica o esforço de compreensão do outro, e onde se coloca o fenômeno da inter-subjetividade. é pela sua manifestação no mundo que o outro se torna outro-para-mim. Isso implica…
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(Capalbo1987) Em geral, os adeptos da filosofia na Franca (Sartre, M. Ponty, Simone de Beauvoir, Francis Jeanson) ou na Bélgica (Vergotte, De Waelhens, Ladrière, Van Breda) veem a fenomenologia como tendo tarefa a elucidar as relações vividas e efetivas entre o homem e o mundo. O importante nesta experiência é o ENCONTRO, encontro entre as…
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(Morujão1961) As análises levadas a efeito nos parágrafos anteriores vão permitir a Husserl atingir o limiar da esfera transcendental. É uma verdade, confirmada pela própria evolução das ideias, que a experiência humana segue de facto um curso que obriga a nossa razão a ultrapassar o plano das coisas dadas intuitivamente, situando sobre esse plano e…
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(JPIHP) Edmund Husserl’s phenomenology represents a concurrent reflection about the meaning of things and about the meaning of human life. 1 From this perspective, the formulation in terms of which we sought to characterize Husserl’s phenomenology—as a concurrent reflection on the meaning both of things and of human life, in the mode of rigorous science—appears…
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[…] Scheler, por sua vez, questiona duas pressuposições cruciais no argumento da analogia1. Primeiro, o argumento pressupõe que meu ponto de partida é minha própria consciência. Isso é o que me é dado de forma bastante direta e não mediada, e é essa auto-experiência puramente mental que precede e torna possível o reconhecimento dos outros.…
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Première période : 19-23 (suite). FRIBOURG. Heidegger tente de dégager les présupposés ontologiques des descriptions phénoménologiques telles que les concevaient Husserl. Débat qui se déploie dans un cours très peu de temps avant SUZ : Prolégomènes à une histoire du concept de temps. Première partie consacrée à la phéno de Husserl. Rapp critique à la…
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(Capalbo1987) A atitude fenomenológica e as ideias centrais que orientam a fenomenologia abriram um caminho fecundo para o estudo do comportamento concreto do homem, é assim que ela influenciará o pensamento de Max Scheler que procurará estudar a simpatia e o ressentimento; de Sartre que fará um esboço sobre a teoria das emoções; de Karl…