Tag: (A) Patocka
Jan Patočka (1907-1977)
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(Patocka2015) El mecanicismo moderno no puede considerarse, naturalmente, una pura teoría científica, marcado como lo estaba por rasgos metafísicos. Con todo, el surgimiento de esta metafísica se encuentra estrechamente relacionado con el método de la ciencia matemática de la naturaleza tal como, tras la primera campaña victoriosa de la ciencia natural, la del heliocentrismo de…
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(JPIHP) Edmund Husserl’s phenomenology represents a concurrent reflection about the meaning of things and about the meaning of human life. 1 From this perspective, the formulation in terms of which we sought to characterize Husserl’s phenomenology—as a concurrent reflection on the meaning both of things and of human life, in the mode of rigorous science—appears…
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(JPIHP) Husserl, however, replaces the Cartesian skepticism with a mere critical suspension of judgment (epoché), a suspension of the validity of such judgments for the critique of cognition which may not derive from them any knowledge, any premises for its knowing, but must restrict itself to what is truly indubitable, evident, in the Cartesian cogito—the…
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La concepción mecanicista entra en crisis a consecuencia justamente de la evolución de la física moderna, que termina confrontándose con la concepción positivista del conocimiento como simple descripción exacta de la realidad empírica, descripción que por principio no va más allá de lo empírico. En su forma clásica, el mecanicismo es una combinación de la…
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Qualquer ser para outro que não seja um mero quase-ser teve a sua originalidade para si mesmo, coisa que nada, nenhuma cessação dessa originalidade, lhe pode tirar. Qualquer ser para um outro permanece sempre um ser com a sua própria originalidade interna, exceto que, no caso dos mortos, essa originalidade chegou ao fim e já…
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Ce moi a donc ses propres champs sensoriels et un champ d’action appréhendé conjointement dans les champs sensoriels. La corporéité propre, qui elle-même se manifeste dans les champs sensoriels, exerce d’autre part, en tant que « je peux » et « je fais » continuel, une action sur les choses saisies à l’intérieur de ces…
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Le « se-rapporter-à-soi » implique le corps subjectif pour la simple raison que sa fonction première est d’indiquer que nous sommes quelque part et où nous sommes. Pour autant que je suis, il me faut être quelque part. Or, je ne peux être quelque part en tant que moi purement spirituel. Dans le cas d’un…
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Selon la théorie réflexive du moi, telle qu’on la trouve chez de grandes figures de la philosophie moderne, telle qu’elle a été expressément formulée par Kant, le moi est une représentation que je ne reçois pas passivement du dehors, mais que je constitue en me détournant des autres objets pour me tourner vers et me…
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Kohák’s own description of the text gives a very fair indication of the problems that confront the reader. “Plato and Europe is not, strictly speaking, a book,” he wrote. “The text is an unedited, verbatim transcript of a series of informal seminars held in a private apartment. The conversation ranges to and fro over Patocka’s…
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Se não estou enganado, o tema cartesiano não é o ponto de partida, mas sim um ponto de passagem para a fenomenologia. O princípio fundamental com base no qual a fenomenologia chega ao cartesianismo é o conhecido princípio do mostrar-se, o princípio que nos compromete a acolher o aparecimento como tal, na medida em que…
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Parece-me que há uma característica do movimento subjetivo que não se aplica nem às realizações perceptivas do corpo nem à objetivação em geral. A percepção, tal como o resto da objetivação, nunca chega ao fim, está sempre dispersa em novos referentes; para ela, o ser nunca é apreendido de forma definitiva e exaustiva, em si…
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Daí resulta que o mundo não é um objeto tão “óbvio” como os seus componentes, com os quais nos deparamos assim que abrimos os olhos ou estendemos as mãos. Está inicialmente escondido e exige ser desvendado e aberto. Em que e através de quê está oculto? Muito simplesmente nas próprias coisas que nos são acessíveis.…
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Take as an example the things of our ordinary surroundings. These are realities we encounter in persona. The table, the typewriter, the landscape, the brook, the forest are there before me as themselves, not as represented by our subjective impressions, whenever I perceive them as present. However, for the physicist, who works with purely conceptual…
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Enquanto atividade, todo uso tende a uma meta, mas na maior parte das vezes essa meta é também algo de que não temos consciência, como criação nossa, fruto de uma decisão que tomámos. Nossas metas, elas também, são por assim dizer dadas; nosso emprego do tempo cotidiano conduz-nos, prescreve-nos o que temos de fazer. Mesmo…
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Na realidade, a coisa em Física não é outra coisa senão precisamente a mesma coisa de que falamos e com que nos explicamos na esfera pré-científica, através do nosso comércio e comportamento quotidianos. É a mesma coisa, submetida a certas operações metódicas de idealização e de formalização que a fenomenologia reconduz à sua origem, mostrando…
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1) A fenomenologia existia antes do transcendentalismo husserliano e também depois — Heidegger, a ontologia, o pensamento do ser e do tempo, da “apropriação” finita (Ereignis). 2) A filosofia transcendental terá então de ser uma filosofia das condições de possibilidade do aparecer em geral, e não uma justificação do sujeito transcendental — tornar-se-á asubjectiva —,…
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(…) o que é que o outro pode significar para nós quando já não está conosco na reciprocidade presente? A perda da reciprocidade presente significa, evidentemente, antes de mais, a perda da possibilidade de despertar o outro para nós. Somos sensíveis a esta perda, que não é um simples deficit, mas um deficit sentido e…
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A vida após a morte é geralmente reduzida à questão da mortalidade ou imortalidade da alma. A alma, no entanto, é uma ficção metafísica, uma invenção da filosofia dualista: o duplo da nossa existência concreta, pensado como o corpo sem corpo, como um “condutor” separado, um núcleo substancial que dirige e inicia aquilo de que…
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A reciprocidade do outro é a maneira pela qual vivemos com ele e nele. Temos “necessidade” do outro, não como uma mera existência, um ser que persiste, mas na sua função, na sua ação sobre nós, na reciprocidade em que nós próprios somos para ele não menos do que ele é para nós. Esta reciprocidade…
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Que signifie l’« horizon » ? Essayons d’analyser la métaphore contenue dans ce mot. L’horizon enserre toutes les singularités d’un paysage donné, disposé perspectivement autour d’un centre. L’horizon en délimite la partie visuelle, mais la dépasse et forme un cercle plein. Le déplacement du centre entraîne une modification des objets ; ceux qui étaient à…