Tag: Merleau-Ponty
-
Fala-se sempre do problema do “outro”, de “intersubjetividade” etc… Na realidade, o que se deve compreender é, além das “pessoas”, os existenciais segundo os quais nós as compreendemos e que são o sentido sedimentado de todas as nossas experiências voluntárias e involuntárias. Este inconsciente a ser procurado, não no fundo de nós mesmos, atrás das…
-
Ministère des affaire étrangères Cet ouvrage, traçant les “ruptures” et les “continuités” d’une pensée fondatrice et féconde, invite à découvrir et à lire l’oeuvre de Merleau-Ponty. -# Années de formation, enseignement, rencontres, voyages -# Lire Merleau-Ponty -# Ruptures -# 1945: la guerre a eu lieu Psychologies Littérature Écrits politiques La philosophie, son histoire et son…
-
Encontramos no autor da Fenomenologia da Percepção (à qual nos limitaremos aqui) 1, as três teses, ligeiramente modificadas, embora consideravelmente mais complexas, que expusemos no início deste capítulo, e que conduzem de novo à desvalorização da sensibilidade e, em última análise, à negação da sua essência. A estrutura relacional da sensibilidade, que é identicamente a…
-
Essas fórmulas podem parecer enigmáticas: se a subjetividade última não se pensa logo que existe, como algum dia ela o faria? Como aquilo que não pensa poderia pôr-se a pensar, e a subjetividade não é reduzida à condição de uma coisa ou de uma força que produz seus efeitos no exterior sem ser capaz de…
-
Trata-se de descrever, não de explicar nem de analisar. Essa primeira ordem que Husserl dava à fenomenologia iniciante de ser uma “psicologia descritiva” ou de retornar “às coisas mesmas” é antes de tudo a desaprovação da ciência. Eu não sou o resultado ou o entrecruzamento de múltiplas causalidades que determinam meu corpo ou meu “psiquismo”,…
-
O mundo está ali antes de qualquer análise que eu possa fazer dele, e seria artificial fazê-lo derivar de uma série de sínteses que ligariam as sensações, depois os aspectos perspectivos do objeto, quando ambos são justamente produtos da análise e não devem ser realizados antes dela. A análise reflexiva acredita seguir em sentido inverso…
-
Descartes irá considerar rapidamente a união entre a alma e o corpo, e preferirá pensá-los separados porque então ficam claros (225) para o entendimento. A “mistura” da alma com o corpo é, ao contrário, o campo de Montaigne, ele só se interessa pela nossa condição de fato, e seu livro descreve sem cessar esse fato…
-
Nossas perguntas rotineiras — “onde estou?”, “que horas são?” — constituem a falta e a ausência provisória de um fato ou de um enunciado positivo, buracos num tecido de coisas ou de indicadores, de cuja continuidade (105) estamos certos, já que há um tempo, um espaço, tratando-se apenas de saber em que ponto desse espaço…
-
« Ce que chacun peut dire brièvement, c’est de quelle signification peu à peu le mot de métaphysique s’est chargé pour lui, à quoi il l’oppose, à quelle intention il l’emploie. Un compte rendu de ce genre ne suffit pas à fonder le concept dont il ne donne, pour ainsi dire, que la valeur d’emploi.…
-
O-que-é-Eu (Je), verdadeiramente, não é ninguém, é o anônimo; é preciso que ele seja assim, anterior a toda objetivação, denominação, para ser o Operador, ou aquele a quem tudo isso acontece. O Eu denominado, o denominado Eu, é um objeto. O eu primeiro, de que este é a objetivação, é o desconhecido a quem tudo…