Tag: (A) Kant

Emmanuel Kant (Immanuel en allemand), 1724-1804, é um dos autores de predileção de H., um daqueles do qual mais falou.

  • (Scheler11973) A meu ver, seria um grande erro sustentar que qualquer das versões pós-kantianas de ética não formal tenha refutado a doutrina kantiana. De fato, estou tão convencido disso que acredito que todas essas versões que tomam os valores não formais de “vida,” “bem-estar,” etc., como ponto de partida para argumentos éticos, só podem servir…

  • Para o conteúdo da palavra “formação”, que nos é familiar, a primeira importante constatação é a de que o antigo conceito de uma “formação natural”, que se refere à aparência externa (a formação dos membros, uma figura bem formada), e sobretudo à configuração produzida pela natureza (p. ex., “formação de montanha”), foi naquela época quase…

  • A leitura que Heidegger faz de Kant parece fazer parte do mesmo esquema interpretativo que vê o campo metafísico espalhado pelas quatro direções do ente. A este respeito, desde Aristóteles e as suas quatro modalidades do ente que respondem ao to on legetai pollachos, a questão orientadora sempre se manifestou através de uma quádrupla interrogação.…

  • Kant no repite simplemente lo que Descartes ya había pensado antes que él. Sólo Kant piensa de modo trascendental y concibe expresa y conscientemente lo que Descartes puso como comienzo del preguntar en el horizonte del ego cogito. Con la interpretación kantiana del ser se piensa por primera vez expresamente la entidad del ente en…

  • Estamos tentados de pasar simplemente por alto este hecho o de catalogar esta interpretación de la historia de la metafísica como la visión historiográfica de la historia de la filosofía que le resultaba más cercana. Estaríamos entonces sólo ante una visión historiográfica junto a otras. Así, en el curso de los siglos XIX y XX…

  • Al tratar aquí del pensamiento del valor en la filosofía, nos referimos exclusivamente a la metafísica de Nietzsche. Como “filosofía de los valores” en un sentido más estrecho y doctrinal se designa a comienzos de siglo una corriente del neokantianismo que se asocia con los nombres de Windelband y Rickert. El mérito duradero de esta…

  • Mencionemos aquelas pressuposições, quer declaradas por Kant ou não, que fundamentam suas teorias e que examinaremos em seções separadas. Estas podem ser reduzidas às seguintes proposições: 1. Toda ética não formal (materiale Wertethik = ética material) deve necessariamente ser uma ética de bens e propósitos. 2. Toda ética não formal tem necessariamente validade apenas empírico-indutiva…

  • (Benoist2006) Les CFM : cours du semestre d’hiver 29-30. Premier cours de la deuxième année du retour à FRIBOURG. Entre temps Heid a fait cours en 27-28 (semestre d’hiver) sur Kant : Interprétation phénoménologique de la CRP. Lecture minutieuse de la CRP not première version de la déduction tale. Sorte de répétition pour le livre sur Kant…

  • (…) the proper sense of the famous “Copernican revolution,” sc. that ontic knowledge is rendered possible only by an ontological comprehension that precedes it and resides in the very structure of the knower.1 How Kant’s effort to thus lay the groundwork for ontology becomes a Critique of Pure Reason will appear, if one recalls that…

  • Primeiramente, porém, faz-se necessária uma observação terminológica genérica. Kant fala, tal como o mostra o título do Argumento, de uma prova da existência de Deus. Do mesmo modo, ele fala da existência das coisas fora de nós, da existência da natureza. Esse conceito de existência (Dasein) em Kant corresponde ao termo escolástico existentia. Por isso,…

  • O “eu” é uma mera consciência que acompanha todos os conceitos. Com ela “não se representa nada mais do que um sujeito transcendental dos pensamentos”. A “consciência não é em si tanto uma representação… mas uma forma dela em geral”1. O “eu penso” é “a forma da percepção inerente a toda experiência e que a…

  • Kant reúne a filosofia em torno de três questões: [(Was kann ich wissen? O que é que me é possível conhecer 1?)] Traduzida desta forma, esta questão não é outra senão a do limite do conhecimento, onde começa aquilo que me é impossível conhecer. Ora, o que me é impossível conhecer é tudo o que…

  • No século XX, imaginamos que alcançamos uma ciência da mente ao demonstrar que a mente funciona como um computador; o século XIX investiu sua esperança de uma ciência da mente impecável na analogia com a máquina a vapor (como se sonha com um modelo termodinâmico e hidráulico do inconsciente); o século XVIII investiu essa esperança…

  • Percorrendo as diversas etapas da instauração kantiana, descobrimos como esta alcançou finalmente à imaginação transcendental que se revela ser o fundamento da possibilidade intrínseca da síntese ontológica, quer dizer da transcendência. Quando se constatou este fundamento e o explicitou-se originalmente como temporalidade, tem-se verdadeiramente o resultado da instauração kantiana? Ou a instauração kantiana conduz ainda…

  • Nisto há algo que perfaz seu status e que o distingue face ao neokantismo, que, por seu turno, procurava incluir as ciências do espírito na renovação da filosofia crítica. Ele não esquece que a experiência é, nesse terreno, algo fundamentalmente diferente que no âmbito do conhecimento da natureza. No âmbito do conhecimento da natureza trata-se…

  • Mas o que não pôde satisfazer a Dilthey foi a mera remodelação dessa construção e sua transposição ao terreno do conhecimento histórico , empreendida pelo neokantismo por exemplo, sob a forma da filosofia dos valores. O próprio criticismo neokantiano lhe parecia dogmático, e nisso ele tinha razão, como quando chamou o empirismo inglês de dogmático.…

  • Isso virá a ser bastante palpável num segundo testemunho, em que Dilthey se refere à independência dos métodos das ciências do espírito e fundamenta-os levando em consideração o seu objeto. Uma tal referência soa, de início, bem aristotélica e poderia gerar uma genuína substituição do modelo das ciências da natureza. No entanto, no que diz…

  • O aspecto crítico dessa ideia não era, certamente, totalmente novo. Sob a forma de uma crítica ao idealismo, esse aspecto já havia sido pensado pelos neo-hegelianos, e, nesse sentido, não é por acaso que tanto os demais críticos do idealismo neokantiano como o próprio Heidegger acolham nesse momento um Kierkegaard procedente da crise espiritual do…

  • (…) Qual é, então, a faculdade originária que desdobra o horizonte ontológico que torna possível toda a manifestação ôntica, que forma, como diz Heidegger, o campo da nossa “abertura” ao ente enquanto tal? Para descobrir este fundamento primário, temos de nos elevar a partir das condições a priori de todo o conhecimento, entrando na interação…

  • Quando morreu, aos oitenta anos, em 12 de fevereiro de 1804, Kant esquecia tanto quanto Ronald Reagan no final de sua vida. Para superar isso, escrevia tudo em uma grande folha de papel, na qual reflexões metafísicas estavam misturados com contas de lavanderia. Ele era a melancólica paródia do que Kant considerava o princípio mais…

Heidegger – Fenomenologia e Hermenêutica

Responsáveis: João e Murilo Cardoso de Castro

Twenty Twenty-Five

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