Tag: GA65
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18) A forma oposta moderna em relação à ciência “experimental” é a “historiologia” que cria a partir de “fontes” e sua subespécie, a pré-historiologia, na qual talvez a essência de toda historiologia, o fato de que ela nunca alcança a história, pode ser elucidada da maneira mais penetrante possível. Toda “historiologia” se alimenta da comparação…
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Heidegger chamou as Contribuições (GA65) de uma “tentativa e ensaio” (Versuch) de encenar o aceno de um outro começo, na “era da passagem da metafísica para o pensamento historial de ser (das seynsgeschichtliche Denken)”1. A primeira vista, as Contribuições apresentam-se como uma radicalização do tema da “superação da metafísica”, no qual em questão está uma…
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Quando o divino invoca a terra, e esse chamado reverbera pelo mundo, ressoando como a essência da existência humana, a linguagem surge como um fenômeno histórico, servindo como o fundamento da própria história. A linguagem e o acontecimento se entrelaçam. A ressonância da terra e o eco do mundo criam uma interação dinâmica. Surge o…
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Quando nos voltamos para as Contribuições (GA65) em si, não importa o quanto conheçamos as palestras (de Heidegger), descobrimos que o estilo do livro reforça seu esoterismo — tanto que, embora o texto tenha sido publicado, seu significado dificilmente pode ser considerado público. Considere o segundo parágrafo do §I. Ele nos adverte desde o início…
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A pergunta sobre o “sentido”, ou seja, segundo a explicitação presente em Ser e tempo, a pergunta sobre a fundação do âmbito do projeto, em suma, a pergunta sobre a verdade do seer é e continua sendo minha pergunta e é minha única pergunta, pois ela concerne ao maximamente único. Na era da completa falta…
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Cortam de nós a palavra; não como uma ocorrência ocasional, junto à qual não teria lugar um discurso e um enunciado realizável e onde apenas o enunciar e o redizer o que já foi dito e o que é dizível não são levados a termo, mas originariamente. A palavra não ganha ainda de modo algum…
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Caso aconteça essa segunda opção, então todas as experiências e realizações não serão levadas a termo senão como expressão da “VIDA” segura de “si mesma” e consideradas, por isso, como organizáveis. Por princípio, não há nenhuma experiência que pudesse colocar o homem algum dia para além de si mesmo em meio a um âmbito inexplorado,…
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O ser si mesmo é a essenciação do ser-aí e o ser si mesmo do homem realiza-se apenas a partir da insistência no ser-aí. Costuma-se conceber o “si mesmo” por um lado na ligação de um eu “consigo”. Essa ligação é tomada como uma ligação representacional. E, por fim, a ipseidade daquele que representa é…
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A linguagem emerge do seer e pertence, por isso, a ele. Assim, tudo reside uma vez mais no projeto e no pensamento “do” seer. Mas agora precisamos pensar o seer de tal modo que nos lembremos aí ao mesmo tempo da linguagem. Mas como é que devemos agora conceber “a linguagem”, sem nos atermos antecipadamente…
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Was nichtet, lichtet sich als das Nichthafte (GA 9, 359) Avant de traduire, commençons par observer la phrase. Elle articule deux des termes avec lesquels ce que pense Heidegger arrive à la limite du dicible. 1°) Le verbe « nichten ». 2°) Le verbe « lichten ». Notons d’abord : les deux ne diffèrent que…